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sábado, 18 de setembro de 2010

ESTIGMA DA CHEGADA


Não fui eu que curvei as linhas tortas,
nem tão pouco toquei os céus,
não escrevi por entre palavras soltas os murmúrios de DEUS,
não subi montes entre montanhas de afecto,
nos estigmas que a vida me deu como alimento,
na verdade ainda procuro entre sorrisos abertos a porta do meu caixão,
e não fiques triste porque não derramei sangue,
e não desanimes porque não entrei em batalhas injustas,
sou guerreiro de luz ofuscado pelo nevoeiro da madrugada,
por entre manhas de chuva gelada Cabinda na minha face,
nas luz das estrelas que me conduzem entre estradas marcadas pelo tempo,
ainda guardo teu abraço para te entregar no dia da chegada,
nada muda, tudo fica e nada é esquecido,
como poderia esquecer teus cabelos por mim contados um a um,
como poderia esquecer o amor que derramas te em minha alma,
sou louco pois criei meu próprio mundo , para mudar o que é impossível de mudar no desgaste do meu corpo te entrego meu espírito,
cuida dele não deixes meu coração quebrar pois nele contem toda uma vida ,contem lugares marcados para todos que guardei morada, não o deixes cair pois é frágil e guarda todos os que me são queridos e não posso correr o risco de os perder,
a ti te confio o meu maior tesouro toda a minha aprendizagem como ser humano, mas ainda faltam novas experiências entre virgulas e pontos finais de historias que ainda não contei de livros que ainda não escrevi, mas tudo esta gravado em meu peito para que conheças meu semblante,
na hora que me espera no incerto que uiva em meu ser no luar que ilumina minha chegada.
 

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