Todos os sonhos estão presos
Por um fio frágil de esperança
Que corre num leito
Que seca abruptamente
Todos somos filhos de alguém
Todos somos filhos do mesmo Deus
Somos sombras coloridas em dias de sol
Sombras esculpidas em dias cinzentos
Somos beijos suaves
Húmidos de desejo
Saciado por um simples sorriso
Quando a sinceridade, entra e a cortina mexe
Lentamente nos fazendo imergir
Em partículas universais
Do saber, do querer
Mais sonhos para viver
Somos a partida
Somos a chegada
Sem bagagem
Na nudez que nos trouxe ao mundo
No materialismo desnecessário
De querer, e não poder ter
O que na verdade não importa
Sem saber o que existe para lá do mar
Entre a lagrima vertida da saudade
Essa que verdadeiramente corrompe a alma
Que nos habita
No profundo de cada ser
Sem comentários:
Enviar um comentário