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sábado, 23 de outubro de 2010

Meu povo quem te censura

Neste destino amarrado
Podes dizer que tens destino de liberdade
Neste destino ancorado
Mentira se liberdade não for verdade

E se essa ternura
Te perdura, ai se te perdura
Amargura, amargurada
Meu povo quem te censura

Dorme meu povo ao céu aberto
Mas não escondas nunca a voz
Dorme em teu nome encoberto
Entre este tempo incerto

Quem vem
Atravessa a dor
Trazendo sua própria lembrança
Traz esse sempre mais amor

Entres ruelas
De esquinas escuras
Nas calçadas e vielas
Das ternuras

E se essa ternura
Te perdura, ai se te perdura
Amargura, amargurada
Meu povo quem te censura

Da lágrima derramada
Entre súplicas ao infinito
Da paixão estripada
Nesse amor que nem sempre o admito


 Andorinha de inverno
Esperando o verão
Andorinha do incerto
Voando contra mão

E se essa ternura
Te perdura, ai se te perdura
Amargura, amargurada
Meu povo quem te censura

Aí quanta loucura
Na vida que em ti não perdura
Nessa alegria
Nessa ternura

Que te amargura
E se essa ternura
Te perdura, ai se te perdura
Amargura, amargurada
Meu povo quem te censura

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