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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Brando e sereno

Brando e sereno
Esse momento
Em que teu corpo deixou de ser um segredo
Tornando-se um novo alento

Entre os campos verdes da passagem
Entre olhares que se esquivam a miragem
Rochosas escarpas de paixão
Escorregadias a qualquer emoção

 Quando o céu desce a terra
Tornando cada pensamento meu apenas teu
Apenas uma luz simplesmente brilhante
Na vergonha de seu ser

Alcance inalcançável na beleza alcançado
Nesse tempo sem ninguém
No teu presente
Nesse beijo demorado

A primavera que chega após um ano
Entre as árvores da vida
Nos ventos da mudança
Não sendo apenas mais uma noite
De nudez do amar
Mas sim a noite

Que preserva
Que se acerca
Em círculos
De rosas maduras
E ate o mundo que só tem duas mãos
Perde a razão
Petrificado
Ao som da melodia
Quem canta?
Quem dança?
O amor

E no erotismo de uma mulher
Em sua plena sedução
Chega o homem em forma de paixão
Entre o desejo de ter e querer
Apenas amar
E se fosse eterno seria só teu
Mas também seria meu
E saberia em que maré navegou
Esse teu ardor
Saberia distinguir o prazer da dor

E apenas ficaria mais um sol
Mais uma lua
De uma noite de estrelas ao luar
Talvez ate te olhar
Ou ate contemplar
Mas prefiro dizer que seria
Para partilhar
Esse segredo de amar
E desvendar
A terra e alma em seu interior






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