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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Miragem

Miragem
Da abordagem
Do rosto sem rosto
Altura sem altura
Amor por escalar

Quem te traz na alma?
Quem te guarda no coração?
Entre demónios escondidos
Segredo por falar

Vozes que se querem revelar
No eterno eu
Que te perseguem
Que te querem ignorar
Neste lado da vida só teu

Escuro, este escuro
Cinzento no sobrealimento
Que língua fala tua voz?
Mas nem sequer te censuro
Fruto maduro

Dos jardins por erguer
Árvores do conhecimento
Do poder
Do querer saber
Eis meu jardim!
E teu é meu
Se nele souberes caminhar
São trepadeiras
Essas!
Velhas glórias
Historias que escrevemos
Ao amanhecer
Desse amor
Dor qual dor?

Se eu te amei em liberdade
Se eu teu nome gritei
Se teu corpo eu pintei
Com tintas eternas

E os caminhos são eu
Na mais nobre vitoria
Em de ti cuidar
Minha boca não tem lamentos
Meu corpo e imune a ferimentos

As birras de contratempos
Porque a terra e o complemento do céu
E não somos apenas pequenos momentos

Não viste o canto da lua!
O mar a chorar?
A terra a tremer
Tudo por não poderem amar

Então porque persistir parado
Em um mundo que galope a uma velocidade estonteante
Compõe o sonho
Se revelação
Uma nova sensação

Dorme acordada
E se o sonho te vier visitar
Será uma realidade
Sem retardar

Eu serei amor
Minhas palavras serão amor
Minha alma amor
E tu?
Serás apenas dor?






1 comentário:

SolBarreto disse...

"Se eu te amei em liberdade
Se eu teu nome gritei
Se teu corpo eu pintei
Com tintas eternas"
Um amor assim é algo realmente divino é algo dos céus, que nada e nem niguem pode impedir ou atrapalhar...
LIndo demais Portuga...demais!