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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estarei cá fora

Estarei cá fora
Ate que as pombas se deitem
Estarei cá fora esperando essa hora
Ate que em minha alma se deleitem

Perseguido ou não, existe em mim quem vive
Por agora espero cá fora
Onde sou livre
Senhor desta flora

Jardim de rosmaninho
Plantação de alecrim
Mas cada um segue seu caminho
Como vou? Assim, assim!

Estarei cá fora
Para assistir a esta gloria
Estarei cá fora
Sem medo da demora

Estarei cá fora
Pois o significa esse amor para mim
Não tenho medo da demora
Não serei um novo Caim

Estarei cá fora
Construindo meu ninho
Se vou embora?
Não este e meu abrigo

Estarei cá fora
Nessa madrugada
De chuva gelada
Nessa memória
De tua chegada





1 comentário:

SolBarreto disse...

Adorei ver o poema em primeira mao!
E ficou lindo o final!