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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

AGORA VAI


Agora vai
Sem sentido
Agora cai
E me deixa sem abrigo

Vai antes
Que eu chore
Vai sem medo
Assim eu sofro em segredo

Agora vai
E me deixa essa dor
Agora de minha vida sai
E me deixa sem amor

Agora vai
Amar quem nunca te fará feliz
Me deixando perdido
Me deixando sem sorriso

Vai em paz
Porque eu sem vida ficarei
Vai e nem olha para traz
E quem sabe se um dia de você me esquecerei

Agora vai
Você, já meu amor conseguiu vencer
Agora vai
E deixa meu coração
Sozinho a sofrer

Vai
Mas se um dia se arrepender
Volte
Mas não mais me faça sofrer

Pois amor
Sei que vai doer
Sei que vou sofrer
Mas viverei na esperança
De um dia voltar a ter você
AGORA VAI….

sábado, 25 de dezembro de 2010

São vinhos de verão

Me deixa dizer
Isso são amoras
São sonhos de verão
São ideias
Quando namoras?
São vinhos de verão
Que eu carrego em tua boca
Cerejas que te entrego
No beijo da primavera
Quem será?
Quem me bate a porta
Será voce? Pelo bater de toque levemente
Meus olhos te escutam
As palavras que você não consegue falar
Sim serei eterno
E você também
Pois sou poeta
Tenho o dom
Mas não a razão
E meu vinho de verão
E de esporas de prata
Pois sou cowboy de verão
Sem chapéu no sol que me queima
Eu tenho o rebanho
E você me tem a mim
Eu sou o burro do estábulo
Você a lavadeira
Eu beijo
Você abraça
E agora?
Que me diz
Chove sim
E eu sem roupa te sigo na praça
Na chuva molhada
Em que você dança
E eu?
Eu apenas te olho!!!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

No rio que criei em lágrimas




Tudo me cerca
Pardal fisgado
Caído do céu
Ao encontro do vento

Que me guia a terra
Na esperança
De renascer
Eu sou aquele que erra

Desassossego
Passando ao improviso
Desse apego
Não
Não
Não te renego

Jardim na flor
Q2ue murchou
Quem pode
Se não poder agora nesse lugar caminhar
Noite de serenatas
Em sonhos
Sensações
Eu que sou o agora
De um pequeno Adeus

O que perco
No que ganhei
Ao incerto
Do que sonhei
Na plena
Penumbra
Da espera
De um amor
Ou outra coisa parecida
Eu que te rogo
Dor
Perfuro as profundezas
Desse ser sem mim
Desconheço essas
Vindimas de um vinho por provar
Essas uvas doces tuas
Amargas com o tempo
Do vinho novo que não bebi
Beberei agora velho
Eu que me aviso
Te invento
E improviso
Me renego
De joelhos
E me aviso
Eu vou querer essa paixão
Se alguém me der uma razão
Valida para amar
Apenas abraça calmamente
Esse corpo
Sou eu quem sente
E tu em meu
Em meu ser carente
Iluminas
As montanhas
O céu de fogo ardente
E de repente
O hoje se torna amanha
De um passado eterno
E eu de bengala na mão
No rio que criei em lágrimas
Recordo teu cabelo ao vento
E cada momento
A teu lado conquistado

E me deixa ser cremado

Brinde comigo
A vida
Ao amor
Brinde comigo a você e eu
Pois hoje vivo
Amanha talvez viva
Nas lembranças de alguns

Brinde comigo
A vida
Ao amor
Brinde comigo a você e eu
Pois hoje vivo
Amanha talvez viva
Nas lembranças de alguns
Hoje querida
Estou aqui
Falando
Tentando entender a vida
Cavalgando
As fronteiras
Eu estou aqui
Em seu grito
Eu trepo
Me machuco
Eu caio e sangro
Mas me levanto correndo
Sorrindo para você
E me agarro
Eu me prendo
Não lhe nego
Não escondo
Segredos
Enredos de uma vida
Hoje eu estou aqui
Quero escutar
Ouvir você
Amanha quem sabe
Se meu corpo cá estará
Se minha alma ainda me ampara
Quem sabe?
Que podemos ou não
Com o luar
Quem sabe quando lhe voltarei a olhar
Eu aqui estou
Neste infinito
Despido de mim
Esquecido que tudo tem fim
Eu hoje apenas aceno ao ontem
Fugindo ao amanha
Levante sua taça brinde comigo
Ao fim da dor
Gritaremos
Empunhando nossas espadas
Entregando nossos escudos
Eu estou aqui
Eu tenho voz
Estou vivo
E quero amar
Quero sonhar
Eu sou eu
E você, você
Marujo das palavras
Guiando o vento
Para o infinito
Hoje eu estou tocando a terra
Na lágrima que brota meu ser
Hoje sou seu sou meu
Sou do MUndoooooooooooooooooooooo
Meu deus
Você esta ai?
Eu apenas quero viver
Eu apenas quero ser feliz
Tantas historias para contar
Sorrisos para dar
Eu não quero que nada fique para o dia do fim de minha existência
Eu que não venero nada
Que faço a minha palavra minha bandeira
E meus poemas minha escrita
Eu que não sou cidadão
Mas sim vida na terra das palavras
Eu que sou tudo
E quase nada
Te digo
Eu não sou do Mundo
Eu apenas vivo nele
Agora por favor
Brinde comigo
Com amor
Pois não sei
Se poderei brindar em vida novamente
Fica comigo me tira dessa solidão
Me guarda o coração
Quando eu partir
Quando meu corpo morrer
E não poder mais falar minhas palavras
Se lembra de mim
Do ser humano que fui
Guarda meus poemas
E me deixa ser cremado
Lançado ao tempo

Quem sabe um dia!
Hoje morro
Não porque não quero viver
Mas porque não pertenço a este mundo

Amigo

São as vidas
Vidas no encontro
Que se encontram em um olhar
Vidas de almas vividas

Todos temos a quem abraçar
Braços marcados
Sorrisos esperados
Alguém com quem queremos estar

Eu te sorrio meu amigo
Eu te aguardo de coração
Eu te sigo
Para onde for

Eu não terei tua razão
Mas estarei em tua dor
Te acolherei
E contigo chorarei
Amigo, não estarás sozinho
Apenas perdido
Como o amor sentido
Eu te escutarei
Eu te abraçarei
Amigo para ti sempre cá estarei

São as vidas
Vidas no encontro
Que se encontram em um olhar
Vidas de almas vividas

Quando em ti também me pude segurar

Rapidamente, tenebrosa

Rapidamente, tenebrosa
Em lágrimas de sangue
O grito que nos acorda
Para a realidade

Quem trouxe a dor
Quem inventou a saudade
Quem matou o amor
Quem destrui a irmandade
Desenfreados procurando o nada

Sentindo o vazio
Na correria de um dia normal
Louco, louco egoísta
O sol já pouco brilhara

Eu estarei sempre aqui
Carregando-te a meu colo
Tocando teu corpo
Nessa gruta onde as aguas me descansam

Não tenho tempo
No tempo que não me foi dado
Foi amado
Mas nunca ninguém ficou a meu lado

Entreguei a razão
A alma o coração
No agora
Apenas tenho a minha solidão

Errei por não ser
Não saber viver neste mundo
Ele não me é cruel
Nem de fel
Apenas minha bondade
Não sirva para este lugar

E hoje te digo
Em grito
Vou partir
Para onde não sei
Aqui mais ficarei

E se um dia voltar
Não será mais para amar
Porque já terei amado
Tudo que tenho para amar

Rapidamente, tenebrosa
Em lágrimas de sangue
O grito que nos acorda
Para a realidade
Saudade descoberta por quem viaja
Pelos marujos das palavras
Este natal desejo a todos saudade
Saudade sim!
De quando havia amor
Saudade de quando havia entre ajuda
Saudade de quando se lutava por um Mundo melhor
Este natal não te desejo muitas prendas
Aquele sorriso esperado
A bebedeira normal
Ou prazer da gula
Este natal desejo reflexão
O tempo urge
E o mundo se acaba rapidamente
O mundo e de todos
Os humanos iguais
Este natal desejo
Que possas reflectir
E encontrar amor
Por isso desejo saudade

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010




Sou passado
Presente agora
Ofuscado por um futuro
Esquecido, vencido

O mais eterno eu
Ferido, destruído
Serei só um corpo?
Sem alma

Serei o aborto
O vómito da sociedade
Abroto, garoto
Em voz de verdade

Serei talvez!
O que me deixarem ser
Mas vencerei
Tudo que quiser vencer

Não vou dobrar ou partir
Não vou quebrar ou sorrir
Na hipocrisia que abunda
Qual oceano traiçoeiro

Não me esperem calado
De semblante derrotado
Pois não tenho futuro
Onde não houve passado

De caixão aberto
Não serei flor do deserto
Não terei o corpo enterrado
Na morte do espírito

Vagaroso em mim
Carecendo a meu tempo
No tempo que não tem fim
Terra avista

Onde descanso minhas pernas
Cansadas traídas
Por um inverno qualquer
Nas nuvens da desilusão

Eu que nunca tracei caminhos
Ou construi destinos
Não entreguei palavras ao vento
Nem dei crédito ao pensamento

Eu que escapei das mais tenebrosas prisões
Acorrentado a maldições
Que me escapei dessa dor
Trepando os espinhos em mim crivados
Hoje construo minha tábua de salvação
O pilar do tabernáculo
Onde o cálice me espera para a eterna comunhão
Eu descalço-me dispondo-me de preconceitos
Escuto os ventos do norte
E desprezo os ventos do sul

Serei terminado em Seul
Grande montanha que me aguarda
Nesse grito de medo
Eu te perdi
Eu te perdi

Tu que foste o meu grande amor
Tu que me aqueceste no frio
Em teu próprio calor
Tu que me alimentaste
Que me libertaste

Eu que decifrei
Que este mundo não tem sorte
Que amor existe
Mas só em miragem

Que o horizonte e vazio
E vive na solidão
Que o próprio mar deixou de ter razão
Salgado estou eu no beijo da rosa
No veneno que me entregaram
Dá-me a tua voz
Dá-me a tua mão
Dá-me uma razão
Uma pequena solução
Um amor por amar
Uma nova vida em um novo recomeçar
Mundo novo onde possa caminhar
Eu aqui estou
Sentado nas pedras de intempéries
Rolando pelo chão
Perdido na MULTIDÃO
Sou filho do armagedão
Dá-me um passo de corrida
Um chá quente
Servido pela madrugada
Na enseada que terminou
Traz-me um luar
O vinho para acompanhar
Eu, ai
Eu apenas em ti retenho meu olhar
Eu testemunho
Sendo servo aprendiz
Na arte de amar

Salto a corda
Tentando do céu algo agarrar
O sonho é meu
É teu
De quem lá quiser entrar e sonhar

E de ti mais sei
Quem serás?
Onde estarás
Nas inglórias perdidas
Nos desencontros
Que marcam uma vida
Eu cá estou assim, assim
Obrigado, pela chamada
Guardando ainda a palavra
Que me esqueci de lembrar
Lembrando de dizer
E no medo deixei perder
Eu cá estarei
Na arte de amar
Esperando apenas um amor
Um amor que seja possível amar