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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

águas amorfas


 
Uma pergunta
Um amor
Um sentimento
Na escuridão
De uma vela apagada
Que só por si iluminaria o mundo
Não somos comportas
De águas amorfas
Somos humanos
Por vezes insanos


Fartos dos invernos
De sátira colorida
Do Relógio
Dlim dlão
Que tenta forçar o tempo
Sem nos dar uma solução
No sangue derramado
Deixando a arvore caída
Na mão do homem
Como provação
Quem fecha as comportas!
As vossas próprias bocas de onde caiem apenas águas amorfas.
Agora deixem a vela iluminar o mundo por si só

2 comentários:

Mariane disse...

Insanos humanos que brincam entre os galhos da árvore caída,
Derretem a vela bem de mansinho no escladar do calor que os une

Cria disse...

Excelente, poeta amigo ! Parabéns pela expressão ! Beijos.