Eu apenas rasguei as palavras
De alguns livros
E pintei as fotografias
Que tu realmente não te importavas
Deixa-me saber agora
Do que estava errado
Que o nome que chamavas
Era do coração que não era meu
E tu servias palavras
Saídas de uma noite normal
Com o luar
Acompanhar o beijo matinal
E eu apenas rasgava
Cada nome, cada palavra
Rasgava cada lembrança
Cada memória em mim tua
Deixa-te saber agora
Que o meu eu
Já não tem coração
Nem despedida de onde mora
Eu que sou eu
Que rasgo palavras antigas
De livros modernos
Eu que sou teu
Mesmo não sendo
Eu que me deixei saber agora
Que esse coração
Era de alguém que não sou eu
Eu que sou eu
Que apenas me rasgo
Entre palavras
No coração
Que nunca foi meu
Apenas rasguei as palavras
De alguns livros
E pintei as fotografias
Que tu realmente não te importavas
E vi um mundo sem igual
2 comentários:
Palavras rasgadas tragadas pela paixão
Fotos lambuzadas com tinta de emoção
Importa a vida, a arte a sedução
Enforca o conceito, a moral a opressão
Clama, chama, apenas ama
Rasga, cola, grita e rebola o nome, dá vazão
Memórias vividas, de sonhos estorquidos,
Memórias de ti, de mim, do mundo enfim
Se sou quem quero ser,
Se és o que de fato diz ser
Não estará preso em fotografias mal pintadas
Nem em palavras indecifráveis
Estará solto no mundo intocável
O que haverá de ser, por certo um dia será...
Hoje, tuas palavras tiraram a minha razão e fluiram no abstrato da incompreensão...
Lindo texto Filipe
Linda imagem, janela a qual entrei pra escrever estas palavras...
Olá! OBrigada por seguir meu blog... belas palavras desse poemas...Té mais...
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