Buraco infinito
Dando a mão
Para te agarrar
Na voz do aflito
Não a palavras
Nem lugar
Para contemplar
Em destinos por escrever
Tenho as pernas cruzadas
Em um corpo sentado
No cansaço
Da dor quem um dia viu em ti nascer
Como saber quem és?
Nem mesmo eu sei quem sou!
Apenas te deixarei querer
E eu serei quem disser ser
Não escondo que choro
No ombro que de mim se afasta
Na saudade daqui ao lá longe em te ter
Nos silêncios que são muitos
Porque não gritei a palavra amor
Na metade do fruto escondido
No dia em que teu corpo não mais viu raiar
Na metade que levaste contigo
Apenas me deleito ao vento
Correndo parado
Tentando encontrar
Um encontro
No outro lado da barreira
Ao longe teu sorriso
Sentado na cadeira
Esperando alguém
Na porta entre aberta
Como quem chama por mim
Carrego aquele peso
De não te poder dizer
Porque um dia falhei
Porque um dia me esqueci
Dos campos verdes
Das flores em primavera
Do falar dos pássaros
No agora
Ainda não sei dizer
Porque me esqueci dessa melodia
No olhar
A melodia desse teu olhar
Eu ouvi o aviso
Do tempo a passar
Da dor aumentar
Desse teu apelo
Entre o barulho
Que eu queria parar
Fui fiel
Nem da mesmo para acreditar
Você, doce mel
Nessa tristeza que não consegui afastar
Não foi capaz
Faltou a força talvez
Deixei duvidar
Em tanto te amar
Não soube saber
Que tudo é simples
E a beleza de viver
Esta no simples
E entre mim e você
Muitas simplicidades ficaram
Por realizar
Muitos olhares por olhar
Muitas historias por escrever
Que ainda talvez queiras contar
No simplesmente
Simples de eu e você
Talvez ainda não seja
Tão tarde
Nem cedo
Afinal estamos vivos
Para criar
Para sorrir
Para abraçar
Um amor
Um simples
De um simples amar
2 comentários:
Num amor assim tao simplesmente belo quero um dia acordar. Quando o encontrares, majuro das palavras, manda o endereço pra mim. Procuro no reconcavo de cada ser, a simplicidade de viver...dá-me tua mão a guiar!
Ah! Lindas cores do novo visual de teu blog... acho que vou ficar mais tempo por aqui, as cores cativam...
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