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terça-feira, 5 de abril de 2011

Cada vez que dizes meu nome

Reserva-me um tempo teu
Enraíza a plantação de nosso amor
Me diz quem sou eu
Nessa nossa dor
As sombras não são planícies em nosso caminho
Tentando sem pudor
Em risco na vida
Eu te sigo em esplendor
Para o inicio
Para o fim
Eu te persigo em nome desse amor
Eu te reconheço pelo tempo
Em que dançamos com o vento
E tu vens
E tu chegas
Entre a chuva que brota um novo sabor
Plantando novas sementes
Para colher na perfeição
De esse nosso amor
Reconheço a infelicidade
De vivermos dias de adversidade
Onde tudo e areia que desliza por nossas mãos
Perdoa-me ser imperfeito
Na imperfeição de um mundo abatido
Sem regras ou razão
Infiel a humanidade
Entro num sentimento
Onde se mistura
O medo a dor
Sempre que quero falar
Meus lábios se fecham
Teu refúgio
Onde construi minha morada
Eu te saúdo
Entoando as mais belas canções
E te escrevo como és
Livre na simplicidade
De seres humanos
Entre tanta dor
Nesse espelho teu
Que em tudo reflecte amor
E eu me regozijo de orgulho
De ser vida em ti
Cada vez que dizes meu nome
Com um brilho nos olhos
E me chamas de teu amor

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