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segunda-feira, 25 de julho de 2011

corpo que se vê

Tudo e simples
Pelo caminho
Entre a fadiga do sinal
Recostado ao universo
Vagueando o mundo
Sem cheirar o avindo

Sabes como quem sabe
Ao sabor de uma corrente qualquer
Certa vez que te chamaram para dançar
Batendo ases como uma ave

Soltando a escolha
Enfrentando o desafio
Abrindo a garrafa vazia cortando a rolha
E na graça
Sorris a desgraça

Fazemos amores
Numa palavra esquecida
A sombra de uma mistura de sabores
E a palavra se torna sentida

Cuidado ao correr
Andar ou saltar
Sem esconder o relógio que dita o tempo
Que gela o momento
Um só olhar pode eternizar
Soltar uma paixão
Que leve esse rebelde
Coração de paixão
Simplesmente ao simples segundo
Em que se pode amar

Entre o tempo que passa
Tentando ficar
Ao reencontro dos desaparecidos
De quem não conhece a desgraça

O mundo dance-mos
Sentados numa esplanada
Ao cair do sol
Separando os compêndios
Ao cantar da rua sem saída

E o corpo que se vê
Sem se ver
Ao desejo do maldito
Quando o amor é criminoso
E o criminoso se torna favorito

Soltando aquela eterna gargalhada
E então que tudo se lixe
Nesta estrada desamparada
Trocando endereços
Pelo meio a sempre quem cochiche ou comiche
Pois eu sou pessoa
E quero ser amada




1 comentário:

Cria disse...

Sempre bom estar aqui e te ler ! Meu carinho e o desejo de uma semana feliz.
(desculpe a ausência ...) Beijo.