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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sementes são sementes


Poucos podem entender
Escolhas são escolhas
Nos casulos da paz
Regressos são regressos
Escolhas não escolhidas
E as sombras falam
E o silêncio escuta
Em mais uma verdade escondida
Fracos, oprimidos, iludidos
Julgais com um dedo
Mas nem sabeis abrir a boca
Liberdade, paz gritam na hipocrisia do vosso veneno
Quem subjuga seu semblante
Com um sorriso comprometedor
E o entrega a dor
E desse sorriso se alegra
Eu sou que vos quiserdes
Mas não me feche a boca
Já existem vários repetidores
Deixai-me ser pensador
Não poderei vestir vossas vestes
E minha boca sempre se abrira
Na fome da justiça
Vos que tudo sabeis
Não tendes respostas
Eu vos rejeito
Mas não vos odeio
Sementes são sementes
E a terra é quem escolhe
A terra é quem as germina


1 comentário:

Fernanda M. Mesquita disse...

Com muito pouco tempo, ja ha algum tempo para visitar e ler algumas escolhas que fiz, pela net, hoje vim e demorei a ler o que tem escrito. Parabens por todo o sentimmento em muitos poemas que li, sobretudo este. a sua escrita melhorou muito e a forma de espressao. gostei mesmo. eu sei o que e' sentir as coisas de forma diferente e a incapacidade que sentimos para as mudar. mas tambem conheco a forte resolucao de sermos iguais a nos mesmos. parabens e continue dessa forma. so assim podemos encontrar algum significado na vida.