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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ao abrigo de teus seios

Nos apresentaremos como agua

Ao som de uma música triste

Tu te manténs jovem

Entre o vento que nos separa



Eu serei mortal

Ela eterna

Por entre os céus

Estarei a teu lado



Talvez alguém te magoe

Atinja teu coração sem piedade

Deixando sangue derramado

Em teu peito para sempre



Talvez sorrias

Ou a lágrima se derrame

Numa sortida contida

De aplausos ao vazio

Eu derreto

Ou apareço

Num deserto frio

E tu me escaldas o peito

Ao abrigo de teus seios

Se é amor? Como poderei saber?

Se não é amor deixa assim mesmo, perfeito!




1 comentário:

Cria disse...

Impecável, como tudo o que tu escreves ! Parabéns pelo teu espaço, é sempre muito agradável estar aqui. Grande beijo.