Quem cala essa voz de sorte
Ousando silenciar uma solidão de emboque
Tentativa de furto corrigindo os problemas
E se assim quiser leva também minha solidão
A doou de todo coração
No desespero
Que supera toda a emoção
A lágrima distinta a tal porta cai
Como uma campainha que inunda
Nossa porta por abrir
Não poderás esse ar respirar
Esta decidida
Me debruçarei
Sobre esse meu corpo gasto
E em tuas mentiras me deixarei uma vez
Uma só vez me embalar
Escreve tua morada em tinta de papel
Falo rápido no silencio que se aproxima
Falo neste mar cruel
Alma que se destina
Eu sou quem me respira
Na verdade não deixei de fumar
Nem de o lume abrandar
Na lareira se grita já é dia
Com a persiana entre aberta
E a janela mal fechada
O odor é frenético
A vida a cada amanhecer
Não poderás esse ar respirar
Esta decidida
Me debruçarei
Sobre esse meu corpo gasto
E em tuas mentiras me deixarei uma vez
Uma só vez me embalar
2 comentários:
Bom dia
Um poema que me parece um grito de desilusão...um pouco confuso para os meus olhos...
Ainda que seja dura a desilusão será apenas minha.
Deito-me com ela e nela me embrulho na ilusão de ser feliz.........
"A lágrima distinta a tal porta cai
Como uma campainha que inunda
Nossa porta por abrir"
Isto está qualquer coisa.
De resto, é a vida feita assim, ms nao só. E à noite cerrado sobrevém o dia. Mesmo que cinzento. Mas sobrevém.
Retenho também isto "Eu sou quem me respira".
Sem dúvida, amigo, sem dúvida. Nisso está a entrega e a reazão de sermos. Mesmo que as lágrimas caiam...
Um abraço assim__________
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