Quem me faz o que sou?
Pela noite que me
acolhe!
Que me desarma;
Entre o abraço, quem
me levou
Se o sol assim nasce
Quem brilha em mim
Nas noites sombrias
Tumultos e súplicas
Onde a dor entre com
todo esplendor
Quem escuta por
escutar
Içando seu ouvido
Contemplando as cores
Desertas entre tantas
outras
Linhas discretas
Que descrevem o eu de
ti
Sorrisos escondidos
Entre portas e mais
portas secretas
Labirintos por
revelar
Entre o abraço
E o leve toque de uma
mão
Amanhece meu corpo
Estremece teu desejo
Carente homem morto
Sem jazigo em perigo
De agarrar o vento
Lento entre ti
Apenas o pensamento
De quem fui
Ao te ver
Do que sou ao te
rever
Invento de novo
Essa caricia rosada
Desminto que em
esquecimento
Esqueci no agora quem
me retorna
Rasuro essa forma de
te olhar
Abrindo apenas um
pouco mais esses olhos
Meus olhos que se
teimam em fechar
Abro uma nova morada
E deixo deixando
simplesmente
Esse teu, vento teu
entrar
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