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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ao grito do mundo



Um único sentido
Por entre o tempo
Porto de abrigo
Nessa palavra ao relento

Apenas o vazio
De quem quer viver
Rosa despida
Em seus espinhos vivida

Força bruta do mar
Olhar carente
Entre a sombra
De querer encontrar

Desencontros
Entre abraços por dar
Portas fechadas
Velas apagadas

Inglório oceano
Entre sonhos
Das ilusões mais lúdicas
De minhas viagens incertas

Corpo nu na esperança
De um toque real
Que se eternize pela alma
Céus de agora! Que se abram
Entre as chuvas
Que caem sobre nós
Sendo tudo ridículo
Quando existe um sentimento
Oportuno cavalga
Em frente em destino compassado
Sem porque e agora
Me agarra me desflora
Em semente
Ressurge em renascimento
Ao cair da pétala
Folhagem incerta
De um coração
Ao grito do mundo
E a voz se ouve
Pelo silêncio



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