Um único sentido
Por entre o tempo
Porto de abrigo
Nessa palavra ao relento
Apenas o vazio
De quem quer viver
Rosa despida
Em seus espinhos vivida
Força bruta do mar
Olhar carente
Entre a sombra
De querer encontrar
Desencontros
Entre abraços por dar
Portas fechadas
Velas apagadas
Inglório oceano
Entre sonhos
Das ilusões mais lúdicas
De minhas viagens incertas
Corpo nu na esperança
De um toque real
Que se eternize pela alma
Céus de agora! Que se abram
Entre as chuvas
Que caem sobre nós
Sendo tudo ridículo
Quando existe um sentimento
Oportuno cavalga
Em frente em destino compassado
Sem porque e agora
Me agarra me desflora
Em semente
Ressurge em renascimento
Ao cair da pétala
Folhagem incerta
De um coração
Ao grito do mundo
E a voz se ouve
Pelo silêncio
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