As paredes já gastas
Unidas por uma cor
Albergam vozes
caladas
Memorias despojadas
Sugam o fumo do
cigarro
O grito de cada ser
Quem em silencio?
Reclama sua existência!
Oh! Quanto alento
Me deixe pelos dedos
suados
De revolta em tanta
dor
Como apenas queria
A criança debruçada
Livre! Desancorada
Ai dos hipócritas
Repetidores de outros
repetidores
Aja quem entre
Enquanto outros não
deixam entrar
Ai do deserto feito
de sol e mar
Quem sabe a lua
A simples lua, a vos
possa devorar?
Que os pássaros tomem
contam nos céus´
Entoando suas belas
melodias
E a revolta do mar
seja audível
Que venham
tempestades
E que causem danos
sim!
Extinguimos hoje
E o cabo bojador
Qual Golias Nada nos
diz
Não quero cravos
De lembranças
De saudades extintas
que nos prende
Qual espelho na
parede
Apenas reflectindo
A voz que me alberga
Me faz gemer
Entre a esperança
tremer
Mas indo além
Qual rua sempre em
frente
Encontrar essa curva
do amor!
Sem comentários:
Enviar um comentário