Num sinal do tempo
A água se transformou
Desfilou sobre meu
corpo
Num sumarento gomo de
uma pequena tangerina
O pequeno se torna
grande
Pelas suas acções
Em sua caridade
Um jeito eterno de
saber estar
O amor desflora
radiante nessa face
Transborda em tal
coração
Contaminando os
demais
Criando sonhos de
esperanças
Num agradecimento genuíno
Nada te é cobrado
Nem a mentira ali
sobrevive
Apenas o toque
A palavra que cativa
Numa verdade
animadora
É nessa que agora
escreve
Em verdade te despia
Me tornava eu, em ti!
Não me curvaria
Mas te amaria
Pelo céu entre as nuvens
Subiria, saltaria
Para te encontrar
Seria carpinteiro
Na arte de te
construir
Uma flor para te
contemplar
Em cada lugar
Existiria a música do
teu caminhar
A dança do teu existir
E mesmo ao findar
Te tornarias eterna
Para uma nova geração
Meus apelos rogados
É para que tu poeta
Sobrevivas aos tempos
E não pares de olhar
nos olhos de quem sabe
O que é viver, sentir
o que faz mover!
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