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domingo, 3 de março de 2013

É para que tu poeta



Num sinal do tempo
A água se transformou
Desfilou sobre meu corpo
Num sumarento gomo de uma pequena tangerina

O pequeno se torna grande
Pelas suas acções
Em sua caridade
Um jeito eterno de saber estar

O amor desflora radiante nessa face
Transborda em tal coração
Contaminando os demais
Criando sonhos de esperanças

Num agradecimento genuíno
Nada te é cobrado
Nem a mentira ali sobrevive
Apenas o toque
A palavra que cativa
Numa verdade animadora

É nessa que agora escreve
Em verdade te despia
Me tornava eu, em ti!
Não me curvaria
Mas te amaria
Pelo céu entre as nuvens
Subiria, saltaria
Para te encontrar
Seria carpinteiro
Na arte de te construir
Uma flor para te contemplar
Em cada lugar
Existiria a música do teu caminhar
A dança do teu existir
E mesmo ao findar
Te tornarias eterna
Para uma nova geração
Meus apelos rogados
É para que tu poeta
Sobrevivas aos tempos
E não pares de olhar nos olhos de quem sabe
O que é viver, sentir o que faz mover!





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