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sábado, 23 de março de 2013

VOLTO A SER CRIANÇA



VOLTO A SER CRIANÇA


Neste parque me revejo como criança pedalando no universo, como criança sorrio genuinamente mesmo sabendo que é frio este momento, como criança grito o nome de meu Pai lembrando a criança que fui, e escuto a liberdade e esperança do olhar de cada rebento em criança. Escorrego na fauna da vida numa tentativa frustrada de agarrar um estrela que possa meus passos guiar, lamento o envelhecimento precoce de todos nos HOMENS de alma acorrentada, ao mundo perdoo por não escutar sequer o sussurro de nossa voz, uma escada que se destrói em ramos partidos entre corpos sofridos que sangram de clamor. Qual homem assustado tenho dormido ao relento procurando as tábuas da salvação negadas pelo momento, dor me consome ao ver o ser humano lentamente desfalecer no alimento que não vem, no amor que não chega, qual criança estendo a mão numa brincadeira pura, como homem corro nesta sátira tornando meu poema loucura, eis o quinhão da vida numa tentativa alcançando a terra prometida de sonhos e alentos frutívoro como um caçador incessante, Enquanto isso escuto o abraço de DEUS me abraçando na esperança de me encontrar com ele na tenda da humanidade e volto a ser uma pequena criança sem lágrimas para verter, e volto lentamente ao mundo tornando a viver!

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