VOLTO A SER CRIANÇA
Neste parque me revejo como criança pedalando no universo,
como criança sorrio genuinamente mesmo sabendo que é frio este momento, como
criança grito o nome de meu Pai lembrando a criança que fui, e escuto a
liberdade e esperança do olhar de cada rebento em criança. Escorrego na fauna
da vida numa tentativa frustrada de agarrar um estrela que possa meus passos
guiar, lamento o envelhecimento precoce de todos nos HOMENS de alma
acorrentada, ao mundo perdoo por não escutar sequer o sussurro de nossa voz,
uma escada que se destrói em ramos partidos entre corpos sofridos que sangram
de clamor. Qual homem assustado tenho dormido ao relento procurando as tábuas
da salvação negadas pelo momento, dor me consome ao ver o ser humano lentamente
desfalecer no alimento que não vem, no amor que não chega, qual criança estendo
a mão numa brincadeira pura, como homem corro nesta sátira tornando meu poema
loucura, eis o quinhão da vida numa tentativa alcançando a terra prometida de
sonhos e alentos frutívoro como um caçador incessante, Enquanto isso escuto o
abraço de DEUS me abraçando na esperança de me encontrar com ele na tenda da
humanidade e volto a ser uma pequena criança sem lágrimas para verter, e volto
lentamente ao mundo tornando a viver!
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