As tantas as razões se transformam em
confusões se ao menos meus olhos não abrissem, como seria mais leve
entre o eu e tu o nós o dedo que se levanta para condenar sem justiça
sem pudor sem razão, é um virgula desnecessária um porque sem com
resposta e um sê, que só serve para confundir! Inglória, inglória sem
história, essa de julgar o jumento que apenas se atravessa na mesma
estrada, por onde vou tu não vais e por
onde vais eu não vou, mas a estrada é dos dois apenas o caminho não,
quem me deu o poder, quem sou eu? Porquê raio levantaria meus dedos
sujos para julgar mesmo que seja sujo, eu também não sou limpo, afinal
alguém é limpo? Que se lixem esse senhores pseudónimos sem amores, que
se danem esses doutores de filosofia barata porque de prata e a roupa
suja que estica o dedo em pensamento fúteis em filosofias circulares que
nada são mais que portas fechadas! Me poupem, só levanta o dedo quem
tem que se lhe diga, e na verdade todos temos por isso baixo meus dedos e
ergo minha face, perfeição não me cabe a mim… e julgar muito menos!
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