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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Sei que nada sou neste eterno eu

Sei que nada sou neste eterno eu, sei que não serei! Sou eu em tantos fragmentos de mim. Solo que labro em suor podando o casto e puro fruto da vida na alma que de sofrida mantem a cabeça erguida a cada pedrada a cada palavra magoada que soltou entre cicatrizes que o peito não pode conter, se me chamas e não te respondo neste silencio me perdoa e apenas abraça, e apenas me esquece até que possa novamente respirar, constrói o altar da vida me ensina a beijar de novo a caminhar na direção em que a luz se apaga. Deixa-me chegar vazio se assim for, que mais poderei dar? Se tudo em mim acaba, que me importa essas promessas infundadas que nada mais são palavras por cumprir, bonitas mentiras que fazem o coração chorar. Eu que sou o que nada sou voltarei se alguém me chamar e me ensinar de novo amar!

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