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quarta-feira, 26 de junho de 2013

No parapeito do rio

São pessoas como nos que sentem a falta das luzes que outrora iluminavam nossas cidades! No parapeito do rio la estava ela em segredo como uma carta escrita pelo sol no oeste no primeiro dos barcos ressurgia seu cabelo ao vento pela brisa seu cheiro no meu corpo treme-lo era um verão de inverno na primeira das primeiras vezes que a avistei e eles também podiam ver que não mentia. Na mão segurava uma pequena lagrima na tentativa de a lançar a água do rio que abraçava estranhamente, no silencio eu parava avistando sua cortesia como quem apenas uma atenção pedia como se o fim fosse apenas o principio de tudo,enquanto eu? eu lá seguia pelo passei enquanto a olhava embatendo em cada onda caindo ao leito do seu rio como quem se afoga mais uma vez no amor e la estava ela de braços estendidos segurando meu corpo morto sorrindo sobre minha face me salvando de novo e a cidade voltava a se iluminar!

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