São
pessoas como nos que sentem a falta das luzes que outrora iluminavam
nossas cidades! No parapeito do rio la estava ela em segredo como uma
carta escrita pelo sol no oeste no primeiro dos barcos ressurgia seu
cabelo ao vento pela brisa seu cheiro no meu corpo treme-lo era um verão
de inverno na primeira das primeiras vezes que a avistei e eles também
podiam ver que não mentia. Na mão segurava uma
pequena lagrima na tentativa de a lançar a água do rio que abraçava
estranhamente, no silencio eu parava avistando sua cortesia como quem
apenas uma atenção pedia como se o fim fosse apenas o principio de
tudo,enquanto eu? eu lá seguia pelo passei enquanto a olhava embatendo
em cada onda caindo ao leito do seu rio como quem se afoga mais uma vez
no amor e la estava ela de braços estendidos segurando meu corpo morto
sorrindo sobre minha face me salvando de novo e a cidade voltava a se
iluminar!
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