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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Velhos somos nós

Pés descalços
Braços feridos
Calejados pela sabedoria
Imparciais, fatais
Como quem ressona
Num sonho
Como pesadelo
Se quer acordar

Velhos somos nós
Novos são os tempos
E haverá sempre vendavais
Ventos e beijos letais

Sucumbidos a quem desejais?
Leais! Ou desliais
Nunca sabeis demais
O que de menos tentais

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