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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Dizer sim não custa menos

Não posso deixar
Nosso amor em perigo ficar
Qual pássaro abatido
Caído ficar

Morrer calado
Não faz a vida mudar
Soprar os ventos
Não faz o mar abrandar

Tocar o céu
Largar o véu
Ficar parado
Entre um muro drogado

Dizer sim não custa menos
Que dizer não
Viver assim
Não me faz perder a razão

Largar os ratos no porão
No poleiro
No bengaleiro
Dos lenços de mão
Feitos de seda roubada
Sem alpendre
Ou Alpendurada
Segue a linha rasurada
A lama espalhada
Qual vulcão em erupção
Através de uma voz calada

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