Eu queria ser homem de porte
Ter ódio a lagrima
Que nos brota
Na minha ávida
Eu não queria ser toda a gente
Nos passos pesados
Nem sem gente
Nos abraços maltratados
Não queria ser a agonia
Telhado de vidro
Pelas pombas unicamente usado
Que sempre se afastam pela ventania
Quando o sol se esconde
E o mar chora
No horizonte sem onde
Na água que la mora
A demora que se apresenta
Num grito de poeta
Como recém-nascido
De face discreta
Eu não queria ser toda a gente
Nos passos pesados
Nem sem gente
Nos abraços maltratados
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