Homem despojado do seu próprio território
Impotente diante do Omnipotente
Neste sistema alectório
Rolam cabeças do presente
Enquanto os galos cantam
O sol se esconde
Dos que se encantam
Nesta moralidade agnome
Fome qual fome
Neste mundo enorme
Cada um lamenta
Seu nome
Nesta arca de Noé
Que se abram os olhos
Antes da porta se fechar
Ou não haverá altar
Para contemplar
Quem com palavras
Quis fazer acreditar
Que ao homem
É possível, alguma coisa dominar
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