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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Na humildade que viu nascer

Meu rosto estava gasto
Pelas intemperais das acções
Meus membros fracos
Por promessas por cumprir

Solo que me pisa
Sujo, gasto
Tímido em seu jeito de ser
Silenciando cada palavra

Do amor oculto
Que me assombra
A minha pálida face
Em sinais que pedem ajuda

Quem sou eu?
Quem és tu
Quem somos?
No meio do nada

Pura ilusão
Sedução sem fim
Rasurado
Rasurado
Por um lápis banal

Que torna meu poema
Sentido
Chorado
Mesmo sabendo
Quem ninguém irá entender

Que eu desço as nuvens
E me quimo nos sois
Lançando a lua ao mar
Medo que escondo
Temendo
Sem medo ter

De quem se da jovem
A um presente envelhecido
A um futuro
Onde a fé não quer caber

Então meu poema se torna banal
Egoísta
Sem sentido
Ridículo aos demais

E eu?
Sorrio
E eu?
Respiro
Pois não me prendo aos demais
E meu rosto se torna velho
Na minha juventude
E minha sensibilidade
Se torna um sacrifício

Por amar tudo
E todos
Mais que demais
Me tornando um inútil
Para agradar a quem
Acha que sabe demais

Na humildade que viu nascer
Na humildade que me viu crescer
Na humildade que me vê viver
Na humildade que exacta ira ver meu corpo morrer


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