As espadas estão erguidas
Sobre o solo corrompido
Reis que galopam
Saqueando tudo sem coração
Estátuas de pedra que se erguem
Entre as cidades
Amaldiçoadas pelo sangue derramado
Que clama o criador
Fileiras de escassez de víveres
De vidas que se perdem em vão
Em nome de bandeiras
Em jogos sem fronteiras
Palmilham esses sapatos
De cordoes atados
Os donos da voz
Soltando a mentira
Liberdades fúteis
Acorrentadas por interesses
Sem propósito
Alicerçados na argila
Dominando homem
Para seu próprio prejuízo
Soltando a epidemia do medo
Na injustiça que agora se tornou justa
Falando de anjos caídos
E demónios que ainda não foram vencidos
Geme o mundo na sala de parto
Parindo uma nova espécie de animais
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