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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dos destinos

Videira madura
Caminho distante
Jorrando água pura
Como pedinte errante

Folhas que caem
Pétalas que nascem
No primeiro
Dos primeiros passos

Quem vive hoje sou eu
Nas escarpas do meu nascer
Quem morre hoje sou eu
Porque quero voltar a viver

Ser cavalo alado
Sem ferradura
Livre e amado
Galopando as moradas incertas

Dos destinos
Sem destino
De uma tela por pintar
Nas cores de um novo hino

Que iça bandeiras novas
Ao som das trompas do vento
Que anuncia boas novas
Na força do alento

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