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sábado, 30 de outubro de 2010

Num sinal do tempo

Num sinal do tempo
me tornei borboleta me esqueci de morrer
Como qualquer homem assustado
Merecia melhor sorte entre muralhas e sonhos
mantendo memórias em mim
estando tão longe do céu, tão perto da terra
Nunca ouviu o adeus
Celebrando no amor
quebrando o infinito
Porque olho a janela que se aproxima
Como uma historia por terminar
E só preciso de me encontrar no labirinto que se ergueu em mim
Entender porque a porta se fechou no toque de uma simples mão
Em uma terra distante no segundo nascimento
Nas asas de novos sonhos
tiro todo o ar que respiro na emoção do retorno
recordando o retiro das palavras que nunca direi
Não procuro perdão
Porque nada há a perdoar
Mas peço piedade a alma
Maravilhosa criatura dentro da terra,
Tu que me trazes as tempestades,
E me inundas com água do rio
afagando nas caravelas do amor
Entres milagres e o caos
O inferno e o paraíso
na lua que esta em chamas
 entre a noite que arde no luar
Uma nova esperança nasce
Entre orações que ninguém ouviu
Não te temo, não, não te tenho medo
Apesar de ter muito a temer
Pode haver milagres
Quando acreditamos na esperança que liberta
Ainda me mantenho sem explicação
Falando palavras que nunca escrevi
A espera do amigo que não apareceu
E no silêncio da escuridão
Eu vivo dentro do espírito
Sonho que chama o vento
Na voz sussurra uma vela na noite
Fecho os olhos e olho nos sonhos
Nos ventos da mudança e voo para longe num arco-íris no céu
muda a brisa e navego ao encontro do vazio
Porque isto não e o fim
E o começo de uma estrada
E princípio de uma terra cavada que renasce em novo solo
Permitindo
Que me erga na luta em favor do amor
 Me entregando ao mestre vento.
 Hoje não e um bom dia para morrer
E se tenho que morrer não será agora
porque ainda luto pelo amor e não pela gloria
E nenhum homem se ajoelhara na chama da paixão eterna

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