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sexta-feira, 11 de março de 2011

Gaguejar talvez


Espíritos fortes
Iluminando o fraco
Na mão que me da o apelo
E me segue ao aconchego
Vagueando pelo vazio

Para lá da linha
Entre a vida e o horizonte
No fogo que nos aquece
Pelos ventos da glória

Trazendo os sonhos
Os sonhos teus
Os sonhos meus
Sonhos para sonhar
No arco-íris por pintar
Eu que tenho sido justo ate para o injusto
Eu que tenho dado a noite após o dia
Uma nova razão
Uma verdadeira paixão
Real
Ilusão
Que não chora por uma solução
De dor caída
De mágoa ancorada
De pensamento aberto
No abraço incerto
Eu te grito pela dor
Eu te grito em nome do amor
Em cada lágrima que cai
Em flor de uma pétala
Que ama demais
Alguém
Aquém
No soluçar
Do quebrado

Não digas não
Quando é difícil de dizer sim
Não digas sim
Quando é difícil dizer não
Sorri como uma criança
Brinca
E dança na roda de um dia
O sol te ter banhado
De alegria
Eu não me contento com aquela dor de barriga
Quero por inteiro
O amor derradeiro
Vou soluçar
E ate palavras não saber soltar
Gaguejar talvez
E ter medo de dizer ao mundo
O formigueiro derradeiro
De quem esta amar
Vou retardar só o retardar
A maldade deste mundo galopante
E vou ser uma espécie de aconchego
Em refúgio aos teus apelos
Vagabundo em teu mundo
Cavalgarei em ti
Em delito
Sem rédeas
Saberei te encontrar
Em cada madrugada
Que o céu em ti nascer
Saberei te encontrar
Ao ver-te entre o sol em ti
Em tua face a raiar
Qual raio de luz
Que quer voar
E voaremos
Pelo infinito
Não me limito
A amar-te

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