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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vestidos de veludo

Certas rosas são serpentes distintas
Em caminhos diferentes
De espinhos cultivados pelo vento
Aguas profundas caídas do nada
Afogando cada dor

Vestidos de veludo
Em tons de branco
Trazendo a sedução
Em noites quentes

Gritos em alerta
Recorrendo ao vazio
Escutando o fervilhar
De um corpo por nascer

Em lutas constantes
De tempos diferentes
A maresia difere
Em seu cheiro matinal

O amor o mesmo
No sorriso das estrelas
Em formas de amar diferentes
Num brilho menor

E tudo flui
Voltando a florir
Com maior ou menor dificuldade
Tudo se mantém
Ao abrigo do incerto

1 comentário:

SolBarreto disse...

Lindo Felipe...faz tempo que nao passo por aqui, mas vejo que seu lado poeta continua encantando.