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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Em tua defesa



Quem posso ser?
Para regar teus prantos
Onde posso saber?
Para plantar tal semente
Entre atos cultivados
É árvore se ao menos crescer
Que fruto dará
Ao amanhecer da face
Se resguarda o coração
Em corpo nu
Se a Alma persiste vestida de ódio
Preconceitos comuns ao humano
Quem ressurge?
Quem te chama?
No tempo que urge
A voz clama justiça
Terra que treme
Suspirando o fim
Quem te abraça
Contemplando teu choro
Quem segura essas lágrimas vertidas
Nas folhagens do outono
Quem Grita teu nome
Em tua defesa
Agarrando teus braços
E te ergue de novo
Depois da derrocada
Se fosse amor não seria banal
Mas na paixão tudo é aceso
Mentira que queima
E o fruto se estraga
Logo a nascença
a semente se ergue
o fruto se salva



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