Quem posso ser?
Para regar teus
prantos
Onde posso saber?
Para plantar tal
semente
Entre atos cultivados
É árvore se ao menos crescer
Que fruto dará
Ao amanhecer da face
Se resguarda o
coração
Em corpo nu
Se a Alma persiste vestida
de ódio
Preconceitos comuns
ao humano
Quem ressurge?
Quem te chama?
No tempo que urge
A voz clama justiça
Terra que treme
Suspirando o fim
Quem te abraça
Contemplando teu
choro
Quem segura essas lágrimas vertidas
Nas folhagens do
outono
Quem Grita teu nome
Em tua defesa
Agarrando teus braços
E te ergue de novo
Depois da derrocada
Se fosse amor não
seria banal
Mas na paixão tudo é
aceso
Mentira que queima
E o fruto se estraga
Logo a nascença
a semente se ergue
o fruto se salva
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