Decadência!
Fragmento de mim
Ao relento de ti
Enquanto seguro a
plateia!
O chão é gasto
A parede gasta
O sorriso traçado
Por linhas confusas
O céu pula´
Como mentira
De azul
Cada vez que a chuva
cai
Soleira estendida
No meu horizonte
Falhado, entrosado
Ponto cruz de agulha
Semente em palavra
Semeada ao tempo
Que não ousa em falar
E tudo são duras
ousadias
Lágrimas de prazer
Beijos por dar
Abraços por ficar
Todo são ventos
passageiros
Tempestades longas
Em cada vez que iço a
ancora
E ergo as velas
Por agora fico calado
Mesmo querendo gritar
Um nome após outro
Saudade que me apega
Seres únicos
Gotas de água
Que completam meu
oceano
E me abrem a janela
Já desgastada
Pela humidade do
momento
Circulo que me labirinto
e a lágrima apenas cai!
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