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sexta-feira, 22 de março de 2013

Ao solar dos poetas


AMIGO/A

Ao solar dos poetas

Somos sem face

Rasgados pelo tempo

Em telas de colorir

Na amizade que nos abraça

Se meu coração parar de bater

Se minha alma se resguardar

Neste mundo de abater

Tu saberás de mim

Neste sentimento para sempre

Mesmo aparte

Presente em mim

Cada amigo

Esta vivente

Respiro todas as lembranças

De momentos passados juntos

E num simples olhar me Pergunto

Porque tens que sofrer

Este mundo cabe em teu coração

E tu amigo me das toda a razão

De viver entre todos

Tempo após tempo

Te abraço em terno sentimento

Nessa alma que me acolheu

Entre a ternura

Tua casa me viveu

E para sempre e sempre perdura

Amigo juntos saborearam

Tamanha aventura

Juntos partiram na loucura

Suportando uns aos outros

O tempo sem tempo

Que surge a todos

Nós trouxemos uniões

Unificadas em alicerces profundos

Amigo

O amor apenas faz o resto

E mesmo aqueles que já partiram

Serão lembrados

No brinde da vida

Deixando passos de anões

Entre pegadas de gigantes

No trilho do reconhecimento

Pois Amigo, Amiga

No coração que é puro

Estarás sempre vivo

Caminhando nas águas do regresso

E acredita nem a morte

Nos vai impedir de um dia

A paz entre nos encontrar

Ao relento de teu terno, terno olhar

Tem sido um prazer, um orgulho

Poder a teu lado caminhar

Nesta vida por nós muito sentida

Filipe Assunção
Poema dedicado ao solar dos poetas e declamado Pelo Amigo e grande
 Poeta Klaustros dia 22-03-20012 na Radio THEYOUNG FM

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