Pela mão do tempo sou erguido em
coração, pela mão do tempo me alimento pelo fruto da saturação, fantasiando
segredos por sussurrar, crio uma tela onde alguém possa la criar um momento de
alento. Quero convidar quem la quiser pintar, se recoste, pois o nascer do sol
vai começar, que se recoste o doente o amigo do amigo sendo eu filho de uma
estrela cadente que tu podes iluminar, me transformo neste de repente numa árvore
por semear acolhendo as tuas lágrimas como chuva e te prometo um dia irei a teu
peito voltar. Quero ser pássaro com pouso mas quero voar entre muitas faces
ocultas entre o pensamento barreira essa que quero quebrar anseio poder gritar
liberdade, liberdade na amabilidade imerecida, serei espelho se assim se partir
mas não me peças para me calar, seria a minha morte sendo impossível dormir no
meu jazigo em vida, eu dou o salto de montanha em montanha e avisto o norte e o
sul
Grito bela! Esta é tua magnífica beleza existem-te,
enquanto eu tenho amor tu és amor e fazes com que aconteça eu me exprimo
gentilmente mesmo em revolta de saber que não sou gente, mas tão pouco
gentalha, sendo eu garoto miúdo graúdo agarrado a um sonho deixado por meus
antepassados reconhecendo que a história se repete. Baloiço meus membros e te
aceno com fogo de paixão pois tu és varinha de condão e mesmo perdida és vida
em mim me avisando a cada obstáculo consciência que não criei eu sei quem tu és
e tu sabes quem eu sou, pastoreamos juntos ovelhas em verdes anos retendo cada
verdadeiro alimento, retendo a vida que mesmo perdida pode ser encontrada
apagando as luzes da cegueira!
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