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sexta-feira, 1 de março de 2013

Eu te convido a descalçar





Eu te convido a descalçar!
Serão as sombras tão altas em teu corpo?
Pode um novo lugar ressurgir
Em ti acampar
Colorir um sonho por realizar

Sim és tu
Em eu, de mim
Sempre tu
A desgarrada
Fado! Magoada
Em cada corda da guitarra
Correndo contra o tempo
Em relógios apressados
Em passos desgarrados
Sim és tu a lágrima
Que broto
No mais puro sentimento
És tu a água
Onde me bento
Cantata escrita
Sobre uma mesa
Que se eleva
Para te escrever
A rosa despida
Que quer a muito ser amada
A mulher espinhada
Que se afasta
Mesmo não querendo ser afastada
Estaremos sozinhos?
Entre Serafins
E querubins
Que nos protejam
Os guardiões das estrelas
Que não te deixem cair
Tropeçar e magoar
Nesta aurora dormente
Eu te rogo
Para não adormeceres
E voares entre as nuvens do acreditar
Eu te convido a descalçar
E a caminhar junto a mim
Sobre as ondas do mar!

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