Tenho caminhado por muitos caminhos, tenho fechado janelas e
aberto portas a descoberta de novos carinhos. Tenho encontrado conhecidos,
perdoados inimigos, tenho unido em mim toda a minha imperfeição, doando meu
próprio coração, tenho sangrado tuas lágrimas, sou infiel a mim próprio na
tentativa de te salvar! Se deixar partir como uma andorinha ferida, serei
culpado pela morte da esperança! O Céu se move sobre nós nesta terra que gira e
gira qual cambalhote infantil. Tenho resguardado teu nome, aumentando cada
significado a vida, não te reprovo nem te julgo eu também já errei, e soluço
esse ar que quero esquecer nas noites que me assombram, ainda chamo por ti qual
barco ancorado! Recebo teu sorriso do outro lado, aquele que só tu sabes retardar.
Aí saudade! Que me apegas ao silêncio do espírito quebrantado, valquíria de
cavalo alado lança tua lança sobre a injustiça que se apressa estendendo o
escudo da paz! Doce essa doce mulher que faz da vida sua própria aventura na
liberdade que Deus lhe deu pela costela do homem, não para se curvar mas
caminhar ombro a ombro, lado a lado. Tenho encontrado amigos em todo o lado, e
me despedido de outros, eu bem sei que ninguém pediu para nascer muito menos
pedira para morrer, mas hoje apenas brindarei a vida aos puros de coração aos
de alma terna e acolhedora, ao bom amo nessa casa que mesmo sem se entrar se
sente bem recebido!
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