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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Amigo

Ao meu Amigo Vitor Monteiro!


Que se apaguem as luzes
Que se sentem os ouvintes
Os de sede de verdade
Que levantem as vozes dos fieis

Eu trago minha esposa
E meu filho em seu ventre
Tu trazes amor
E eu te digo entre

Entre em minha casa
Este é meu templo
Onde o menino ganha asa
Onde a menina brinca com o vento

Minha árvore  aquele que você vê
Dessa pequena janela
Plantada a direita
Da rosa sofrida
Meu fruto
É esse que você vê
Minha alma transparente
Meu amor latente
Que te ofereço
Sem nada cobrar
Meu fruto é este ombro
Que te dou para te apoiar
Este sorriso para te alegrar

Não chore agora
Primeiro escute
Chegou em boa hora
Se sente
A comida ainda chega
Ainda esta quente

Te abraço irmão
Abraçando e dividindo
Com você esse seu sofrimento
Me prostro de joelhos ao ancião

Você que chega pelo tempo
Batendo em minha porta
Procurando curar esse sofrimento
Suba as escadas e se recosta em meu patamar

Preparei esse sentimento
Uma paixão
Que se você regar
Se tornara um simples amar
Sacie sua sede
Tenho essa água da vida
Que de sede não deixa sua vida perdida

Pode chorar
Pode, ate sorrir
Pode, ate reclamar
Mas se lembre a sempre algo bom
Algo que se deve amar

Mandei preparar seu quarto
Mesmo sem saber de sua chegada
Mandei cravejar seu nome em sua porta
Mesmo sem saber seu nome
Que nome cravejei?
Cravejei. Seu nome!
Mas você nem sabe meu nome?
Sei, sim! seu nome é AMIGO!

Filipe Assunção

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