A lágrima distinta a tal porta cai Como uma campainha que inunda Nossa porta por abrir
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quinta-feira, 20 de junho de 2013
Embati de frente
Embati
de frente no horizonte onde a luz se expõe, a nascente de todo o ser se
foi pelo rio que desagua na alma em busca constate entre destinos e
inseguranças o medo quase venceu em sua plenitude de ventos magistrais
como asas de voo curto eu me estendi sobre o manto do pensamento
profundo, naveguei essas aguas temerosas e não sai ileso de tanta
lamentação, escutei as vozes do desespero assim como
a esperança escrita destorcida neste circulo enganoso. Cultivei nos
campos da lembrança a semente do meu próprio nascimento me abracei
enquanto afastava a escuridão do meu intimo os sinos entoavam seu som
estridente abrindo uma espécie de céu confortando almas e corpos feridos
desta terrível guerra de um sistema montada apenas para aniquilar os
mais fracos. Eram punhos fortes embatendo sem piedade qualquer ser
movente, entre ódios descobri amores e lentamente cresceu em mim uma
pequena esperança de que tudo pode mudar, se até o sol não se cansa de
brilhar e a própria chuva desce sobre nós, também podemos erguer nosso
coração a mudança e lutar contra nossa própria humilhação, contrariando a
maldade que existe em cada um de nós!
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