Ela
brilhava qual cometa num universo de escuridão era a luz de um simples e
impuro coração era explosão verdadeira sem mentira era roseira de uma
beleza sem igual, estrela cadente de um mundo sem igual, entre o
silêncio e a brisa que me afagava a face. Eu era jovem sem certeza na
incerteza buscando o impossível na decadência do desigual, Que importa
agora que a demora apenas se tornou vento de um
corpo sem igual que apenas dorme ao relento dessa luz que a ela
pertence, qual esperança sem lamento bate em meu peito nesse abraço
desigual.
Ela brilhava enquanto eu chorava nessa razão sem qualquer
razão aparente! Afinal deveria sorrir era ela estrela sem igual, perfume
matinal de um jardim plantado pelos meus olhos calejadas mãos dessa
flor pouco formal, simples de cabelo ao vento de corpo despido na
juventude, eu o perdido! Visitando seu sonho sem qualquer autorização me
aventurando no profundo eu de ela própria para quem brilha pela noite e
de manha ainda raia na sua força simples de quem tem humildade natural
lançada a um lago de águas límpidas ao corpo impuro, o toque era suave
numa voz doce que ninguém rejeitava. Eu apenas terminava minha busca e
ancorava meu corpo sobre o dela com tamanha fé que rejeitava o brilho de
alerta de qualquer farol e mesmo nas tempestades abrigava seu fogo para
não extinguir o até então construído, não era amor não era uma cabana,
era o respeito de quem se ama nas tempestades de lagrimas nas dores
infinitas usufruindo do pouco que se torna muito em cada ato de carinho a
estrela brilhava e eu apenas a protegia das turbas águas na esperança
da luz nunca findar!
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