Invisíveis são os sonhos ocultos
Os sábios lhes chamam de tontos
Sem os poder tocar
Surge o mar
Amanhece um olhar
Uma palavra por escutar
Invisíveis são os sentimentos
A verdade que nada mais
Que uma mentira
Surge a vontade
De amar
A saudade
De agarrar
Um abraço
Por abraçar
Surge a vontade
De ainda em vida
Nesse momento parar
Um sentido desconhecido
De um jazigo
Jamais vencido
Invisíveis são as vozes
Em calamidade artroses
Acumulando pesos desnecessários
Que nos mantem presos
Numa vida invisível
Aos olhos do irremediável
Ao carismático
Poder do oculto
Devoluto
Jaz defunto
Sem palavra altiva
Que grita viva
O vazio
De uma solidão
Que nos aproxima
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