Confortavelmente hipnotizado
Avisto os navios desorientados
Quando era criança avistava o horizonte
Como adulto fui circuncisado
Este não sou eu
Nestas águas alteradas
Estes não somos nós
De barragens fechadas
Tu ai!
Que criastes as muralhas
Que entregastes os braços
As algemas
Consegues sentir?
Tu ai
Que confortavelmente negas
As pedras que rolam
Sobre nossas montanhas
Que cegas corações
Roubas sonhos
Com mentiras e ilusões
Que nos rasgas os sobrolhos
Liberdade
Democracia
Tanta maldade
Irmão sem irmandade
Quem vai ajudar?
A quebrar a muralha
Quem vai apagar esta acendalha
Deste sistema que te retalha
Sobre o frio
De quem só conhece o quente
E se senta
Nos olhos da lagrima
Dos que estão sozinhos
Forçados e esquecidos
Carregando as tempestades
De suas majestades
Quem vai desistir sem lutar?
Sem voltar para casa
E gritar
Tu ai
De sorriso aberto
De olhar desperto
Sem coração
Com alma no deserto
Tu não estas ai
Neste mundo que eu vi
Estrelado céu que caiu
Sobre ti
Confortavelmente
As pedras
Rolarão sobre
Sua cabeça
Sem comentários:
Enviar um comentário