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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

E por esses não quero nunca me deixar guiar

Estaremos realmente desprotegidos
Sem abrigo nesta gruta ao relento
Entre os uivos e rosnares dos demais
Seremos nós os em alma, sem abrigo

Seremos medos vencidos
Tomados pela força que se oculta
A mentira tornada verdade
O ódio que falsamente se esconde no amor

A luz sem luz
Que apenas reflecte
Nossa sombra
Como uma vela extinguida

O princípio da despedida
Em que o medo tudo lidera
A esperança sem esperança
Uma viagem só de ida

A saudade do sorriso
No momento que a lagrima é vertida
O rancor contido em cada palavra
Uma arma que dispara sem cessar sobre corações

Auto suficientes
Do auto insuficiência
A derrocada do céu
Engolido pelo mar
Ou uma pedra
Que salta sobre as águas

Sem coragem para gritar
Na minha, auto insuficiência
Se houver alguém puro
Que urgentemente possa
Meu corpo libertar
E meus passos guiar
Será sempre bem vindo!

Ouvirei risos
Dos que tudo sabem
Sem nada nunca concreto apresentar
E por esses não quero nunca me deixar guiar

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