Se todas as dores fossem podadas
Pelas mãos feitas de calos
Se os amores brotassem com o sol
E as paixões na loucura da chuvas desertas
Se a ruas fossem mais largas
E as mentes menos estreitas
Se o teu beijo fosse meu
E meu terno abraço teu
Seria o sorriso no esplendor
E o amor no lugar na dor
Penetrando as noites escuras
Na nebula do pensamento
Insurgiria em mim novos céus
E uma nova terra
Plantada a beira mar
A rosa mais simples
A mais bela face
A tua face
Como rosa
De pétala encarnada
Bombeando entre minhas veias
A levitação de um hoje e um amanha
De esplendor leve
No meu mais profundo interior
A lágrima distinta a tal porta cai Como uma campainha que inunda Nossa porta por abrir
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sexta-feira, 28 de março de 2014
Dessa velha cadeira
A terra desliza em minha face
Na poeira que gira em meu corpo
Na chegada das aves
No retorno a mim
A fé rasurada
Da cruz invertida
Falsa prontidão
No sangue que meu corpo jorra
A velha cadeira que de nada serve
Sempre vazia ,apenas me enche a memoria
De como era confortável nela sentar
Avistando o horizonte puro no olhar
Minha preces de joelhos vergados
Os pés molhados
E as roupas transpiradas
No estigma de ser eu
Aquém de ninguém
Semblante errante
Sombra do mundo
Que se ergue em mim
Como o ultimo dos suspiros
No principio do fim
Secretamente acorrentado em mim
Só em mim
O segredo do doce veneno
Dessa velha cadeira que não me deixa descansar
Na poeira que gira em meu corpo
Na chegada das aves
No retorno a mim
A fé rasurada
Da cruz invertida
Falsa prontidão
No sangue que meu corpo jorra
A velha cadeira que de nada serve
Sempre vazia ,apenas me enche a memoria
De como era confortável nela sentar
Avistando o horizonte puro no olhar
Minha preces de joelhos vergados
Os pés molhados
E as roupas transpiradas
No estigma de ser eu
Aquém de ninguém
Semblante errante
Sombra do mundo
Que se ergue em mim
Como o ultimo dos suspiros
No principio do fim
Secretamente acorrentado em mim
Só em mim
O segredo do doce veneno
Dessa velha cadeira que não me deixa descansar
Não!
Não me oferecem a ilusão da paz
Não me desejem ilusões
Me arranquem a pele
Me rasguem o coração
Golpeiem minha alma
E me ofereçam a verdade
a pura realidade
e me será permitido ser louco
mas não viver como louco
Não me desejem ilusões
Me arranquem a pele
Me rasguem o coração
Golpeiem minha alma
E me ofereçam a verdade
a pura realidade
e me será permitido ser louco
mas não viver como louco
Podes?
Podes me salvar do sol
me dizer quem me espera do outro lado?
Erguer vozes caladas
Inserir em mim todos as vidas inacabadas
Perder então um segundo da tua preciosa vida
E genuinamente agarrar minha mão
Enquanto assistes ao inicio
Do fim quem em mim chega
Podes silenciar meus gritos
Minhas loucuras tempestivas
Agarrar meus braços
Me guiando a um simples coração
Pode o céu ser tão azul
Na escuridão desta terra
Podes……podes??
Dar a uma outra vida tua mão
me dizer quem me espera do outro lado?
Erguer vozes caladas
Inserir em mim todos as vidas inacabadas
Perder então um segundo da tua preciosa vida
E genuinamente agarrar minha mão
Enquanto assistes ao inicio
Do fim quem em mim chega
Podes silenciar meus gritos
Minhas loucuras tempestivas
Agarrar meus braços
Me guiando a um simples coração
Pode o céu ser tão azul
Na escuridão desta terra
Podes……podes??
Dar a uma outra vida tua mão
Uivam os ventos
Mais um…mais um que caiu
Mais um que ruiu
Anjo caído
Corpo sofrido
Mais um pantanal
Uma forca na garganta
Como cicatriz para a vida
Sentida..ladeada..sofrida
Na correria da angustia
Acelera o egoísmo
Sem travões
Qual escarpa ruidosa
Sopram os tempos
Uivam os ventos
E caem os alentos
Os tumultuosos sofrimentos
A vista; A Vista o mar de escassez de viveres
Enroladas ondas destruído a moralidade
Da alma que o homem vendeu
Em latas de conservas fora do prazo
Caiu…Rui mais um
Não se ouviu
No meio do silencio
Não se estendeu a mão
E o corpo partiu
No universo das vidas inacabadas
Das mentiras descaradas
Nas faces disfarçadas
Por mascaras sorridentes
Mais um que ruiu
Anjo caído
Corpo sofrido
Mais um pantanal
Uma forca na garganta
Como cicatriz para a vida
Sentida..ladeada..sofrida
Na correria da angustia
Acelera o egoísmo
Sem travões
Qual escarpa ruidosa
Sopram os tempos
Uivam os ventos
E caem os alentos
Os tumultuosos sofrimentos
A vista; A Vista o mar de escassez de viveres
Enroladas ondas destruído a moralidade
Da alma que o homem vendeu
Em latas de conservas fora do prazo
Caiu…Rui mais um
Não se ouviu
No meio do silencio
Não se estendeu a mão
E o corpo partiu
No universo das vidas inacabadas
Das mentiras descaradas
Nas faces disfarçadas
Por mascaras sorridentes
Tudo o resto são ondas
Acorrento o corpo
Como castigo para a mente
Fatigada…Fatigante
Esse gigante que em forma de grito
Vive e vive o que consome de mim
Certas são as esteiras
E as castas videiras
Maduras de despojo
Que jamais me oprime
Tudo o resto são ondas
E mais ondas
Enroladas pela areia
Enroladas pelo mar
Assim como o mar
A alma alberga
Náufragos e segredos
Fora de horizonte
Que entusiasticamente aplaudem
O vazio, cheio do nada
O nada cheio de tudo
No barulho silencioso
Como castigo para a mente
Fatigada…Fatigante
Esse gigante que em forma de grito
Vive e vive o que consome de mim
Certas são as esteiras
E as castas videiras
Maduras de despojo
Que jamais me oprime
Tudo o resto são ondas
E mais ondas
Enroladas pela areia
Enroladas pelo mar
Assim como o mar
A alma alberga
Náufragos e segredos
Fora de horizonte
Que entusiasticamente aplaudem
O vazio, cheio do nada
O nada cheio de tudo
No barulho silencioso
Choras para mim. Por mim
Por quem choras morte?
E giras sobre o mundo pesado
Já de si em desespero
Haverá em ti altivez
Quando confessas que este mundo
Não é para amar
E te insurges braqueada
Como engano na noite negra
Basta…basta
Morre morte…morre
Nesta hora que vivo
E o coração pulsa
Morre. Morre
Na ânsia da vida
Na despedida, sentida
Ladeada de flores
Vai por ali
Que eu vou por aqui
Para que nos cruzarmos
Fora do tempo
Este que me resta
É meu, apenas meu
Não te pertencendo
Sequer minha ossada
Minha alma por ti jamais será levada
E nessa realidade
Choras para mim. Por mim
Morte que não mata
Que apenas nos leva para outra estrada
E giras sobre o mundo pesado
Já de si em desespero
Haverá em ti altivez
Quando confessas que este mundo
Não é para amar
E te insurges braqueada
Como engano na noite negra
Basta…basta
Morre morte…morre
Nesta hora que vivo
E o coração pulsa
Morre. Morre
Na ânsia da vida
Na despedida, sentida
Ladeada de flores
Vai por ali
Que eu vou por aqui
Para que nos cruzarmos
Fora do tempo
Este que me resta
É meu, apenas meu
Não te pertencendo
Sequer minha ossada
Minha alma por ti jamais será levada
E nessa realidade
Choras para mim. Por mim
Morte que não mata
Que apenas nos leva para outra estrada
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Brindemos
Estou ridiculamente apagado
De olhos cansados
Em olhares ao horizonte tempestivo
Que se aproxima como tempestade no mar
Estou agitado como o vento angustiado
Neste deserto de cimento
Onde o homem terreno rasteja
Como víbora sobre os catos espinhosos
Estou cruelmente encantado pela vida
Esta que desgasta qualquer corpo
Esta que se arrasta enraizada-mente no centro da medula
E nos adormece o coração
Estou como quem exige demais de mim próprio
E nada exige dos outros
Estou perdido num labirinto
Onde os que exigem dos outros
Nada exige de si próprios
Estou içando velas
No sorriso enganador
Que me foi entregue
Como erro de tropeção
Estou como terra molhada
Lama plantada num pântano sem fim
Esquecendo a minha morada
Esquecendo de mim
Ouve o silêncio, ouve os tempos
Deste circo remendado
Das estacas erguidas podres em sentimentos
Onde ninguém é lembrado
Ouve o silêncio das correntes
Das guilhotinas que te rasgam
Em fúteis mentes
Que tua boca amarga
Ouve a fragilidade da própria lagrima vertida
Do amor extinguido
Da mentira nunca vencida
Que transforma a pureza impura
Ouve o justo a ser calcado
Neste mundo de pernas para o ar
É esse que esta errado
Enquanto os outros, essa maioria
Desbasta tudo, destrói tudo só com o ar que respira
Ouve a alma que pranteia
Na palma da mão estigmatizada
Pela espada da injustiça
Que se ergue sobre o justo
Ouve Deus teu povo
Aqueles que te são fieis
Aqueles que não se viram para a direita
Aqueles que não se viram para a esquerda
Aqueles que ouvem em seus próprios ouvidos
Este é o caminho não olhes para trás
Brindemos aos abutres
As aranhas nocturnas
Aos venenos letais
De bocas destruidoras
Aos incêndios florestais que corroem a alma
Passos silenciosos sobre quem rasteja
Brindemos aos podres intelectuais
Aos verdadeiros mentirosos
Brindemos aos injustos que injustiçam o próximo
Brindemos aos que sugam tudo
Brindemos à humildade dos que oferecem seu sangue aos vampiros
Brindemos a falta de amor e a falta de alimento
Brindemos a extinção da moralidade
Até que o mundo pare de girar
De olhos cansados
Em olhares ao horizonte tempestivo
Que se aproxima como tempestade no mar
Estou agitado como o vento angustiado
Neste deserto de cimento
Onde o homem terreno rasteja
Como víbora sobre os catos espinhosos
Estou cruelmente encantado pela vida
Esta que desgasta qualquer corpo
Esta que se arrasta enraizada-mente no centro da medula
E nos adormece o coração
Estou como quem exige demais de mim próprio
E nada exige dos outros
Estou perdido num labirinto
Onde os que exigem dos outros
Nada exige de si próprios
Estou içando velas
No sorriso enganador
Que me foi entregue
Como erro de tropeção
Estou como terra molhada
Lama plantada num pântano sem fim
Esquecendo a minha morada
Esquecendo de mim
Ouve o silêncio, ouve os tempos
Deste circo remendado
Das estacas erguidas podres em sentimentos
Onde ninguém é lembrado
Ouve o silêncio das correntes
Das guilhotinas que te rasgam
Em fúteis mentes
Que tua boca amarga
Ouve a fragilidade da própria lagrima vertida
Do amor extinguido
Da mentira nunca vencida
Que transforma a pureza impura
Ouve o justo a ser calcado
Neste mundo de pernas para o ar
É esse que esta errado
Enquanto os outros, essa maioria
Desbasta tudo, destrói tudo só com o ar que respira
Ouve a alma que pranteia
Na palma da mão estigmatizada
Pela espada da injustiça
Que se ergue sobre o justo
Ouve Deus teu povo
Aqueles que te são fieis
Aqueles que não se viram para a direita
Aqueles que não se viram para a esquerda
Aqueles que ouvem em seus próprios ouvidos
Este é o caminho não olhes para trás
Brindemos aos abutres
As aranhas nocturnas
Aos venenos letais
De bocas destruidoras
Aos incêndios florestais que corroem a alma
Passos silenciosos sobre quem rasteja
Brindemos aos podres intelectuais
Aos verdadeiros mentirosos
Brindemos aos injustos que injustiçam o próximo
Brindemos aos que sugam tudo
Brindemos à humildade dos que oferecem seu sangue aos vampiros
Brindemos a falta de amor e a falta de alimento
Brindemos a extinção da moralidade
Até que o mundo pare de girar
E se não tiver amor?
Soam as sirenes
Como respiração para as poluídas narinas
Agarrando as nossas mãos
Chega o circo da profanação
De tenda remendada
Chegam os palhaços dos palanques
Dos discursos e microfones mudos
Chegam os coices as quatro patas
Animais que relincham seus testículos cheios
Se ouvem aplausos a própria mentira
Entoando cânticos para seu próprio prejuízo
Se vende por uns tostões
Vestem a imoralidade para apenas satisfazer desejos
Escrevem para seu próprio ego
E fazem do sim não
E do não sim
O correto incorrecto
Como um malabarismo traiçoeiro
E como isso ainda nos prende a atenção
Arre, arre porque esta porra já não tem sentido
Arre, aja paciência
Porque ser engando e calcado
Não é a mesma coisa que compactuar com isso
Princípios são princípios
Firmes como uma rocha
Gostos são gostos
Para marear ao vento
E se tiver dinheiro e não tiver amor de nada me serve
E se tiver muitos que me rodeiam apenas para me encher o ego
E não tiver amor de que me servem
E se eu for imoral para me beneficiar logo não teria amor
E de que me serviria prejudicar outros
Tudo isto serviria apenas para perder a consciência
A moralidade que me resta nesta batalha da imperfeição
E da falta de moralidade e bom senso
Nestes dias que ainda me restam
Como respiração para as poluídas narinas
Agarrando as nossas mãos
Chega o circo da profanação
De tenda remendada
Chegam os palhaços dos palanques
Dos discursos e microfones mudos
Chegam os coices as quatro patas
Animais que relincham seus testículos cheios
Se ouvem aplausos a própria mentira
Entoando cânticos para seu próprio prejuízo
Se vende por uns tostões
Vestem a imoralidade para apenas satisfazer desejos
Escrevem para seu próprio ego
E fazem do sim não
E do não sim
O correto incorrecto
Como um malabarismo traiçoeiro
E como isso ainda nos prende a atenção
Arre, arre porque esta porra já não tem sentido
Arre, aja paciência
Porque ser engando e calcado
Não é a mesma coisa que compactuar com isso
Princípios são princípios
Firmes como uma rocha
Gostos são gostos
Para marear ao vento
E se tiver dinheiro e não tiver amor de nada me serve
E se tiver muitos que me rodeiam apenas para me encher o ego
E não tiver amor de que me servem
E se eu for imoral para me beneficiar logo não teria amor
E de que me serviria prejudicar outros
Tudo isto serviria apenas para perder a consciência
A moralidade que me resta nesta batalha da imperfeição
E da falta de moralidade e bom senso
Nestes dias que ainda me restam
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Uivam os lobos sobre o mar
Eternos são os lobos
Que uivam sobre o mar
Eternas são as vareiras
Que os esperam nas amarras do coração
Homens de uma única estrela no céu
No dia mais longo em que a noite não chega
Nas sombras que uivam sobre o mar
Eternos são os lobos
Dançando sobre a proa
A dança musculada
Entre redes de esperança e saudades
De ver a alma de novo as origens regressar
Enquanto a noite esperam acabar
Na companhia da solidão
Se erguem vozes de prontidão
Para que tudo se possa salvar
Em terra vozes e orações
Rejeitando que o xaile negro possa naufragar
Soltam sorrisos por entre lagrimas
Unindo emoções
Que ao longe irão
Ouvir os uivos do mar
Anunciando os lobos
A rasgar com sua proa as areias
E as ondas de quem de novo volta´
Para os seus abraçar
Eternos são os lobos
Que uivam sobre o mar
Eternas são as vareiras
Que os esperam junto a onda que os quer enrolar
Homens de uma única estrela no céu
No dia mais longo em que a noite não chega
Nas sombras que uivam sobre o mar
Eternos são os lobos
Que acabam de voltar
No eterno da noite
Rompe a proa o mar
Sem que nada os afronte
Uivam
Numa vontade de descobrir
O que esta para além do olhar
Os lobos decidem ir
Lançando-se sobre os uivos do mar
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