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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Carta ao Desconhecido

Onde esta tua pegada agora, não me deixes caído no chão foi teu vinho que me deixou sem força, não me deixes caído no chão no veneno do teu corpo do escuro da solidão, não me deixes ficar mal na hora que me espreita para em vida cessar, ainda guardo o fogo em teus lábios húmidos no salgado de um mar que em corpos despidos ousei lá entrar mesmo sabendo que não eras meu canavial, é este o grito de alerta que lanço ao tempo, por entre paredes fracas por entre portas abertas.




É nas frases secretas que escrevo tua vida em meu abraço num livro perdido no papel escondido que em ti sempre vou guardar, não fiques agora no passado nem no presente se esse teu momento, parte e leva tudo por agora, a vida também me vai sorrir e vou crescer a meu tempo e vou ter caminhos de tropeções e vou suar lágrimas de sangue escorrendo em meu corpo, tudo me podes levar menos a liberdade de viver essa não podes roubar pois nasceu comigo. No primeiro dia que acordei para te amar. No fruto amargo que provo minha dor entre campos minados em refúgio da corrente que se abate sobre mim, oh céus em que nuvens escondes a luz e que montes em que vinhedos entre flores silvestres se esconde de mim teu dom supremo qual guerreiro de luz em busca de lembrar para não esquecer, nada levo comigo mas tudo levo dentro da alma, levo boas novas pombas brancas e gaivotas andorinhas e navegadores sobre meus ombros tenho os querubins que me guiam no caminho nos céus as estrelas.




 Pulam de alegria para me tirar a tristeza, vou como o homem que não dirige o seu passo...não sou eu que dirijo o meu, mas sei que tudo é difícil antes de o poder tornar fácil desta aurora que me apresento que construa a nossa tábua do salvamento paga com meu ultimo fôlego, qual moeda douro perdida entre tesouros escondidos que o céu me deu, olha para o lado sou eu que te chamo das brumas do flagelo querendo tua mão para em ti ficar, fico prestado no chão na pedra do rio que me ousou confessar o que é não saber amar.sim porque pior do que não ser amado é não saber amar, entre salpicos de águas coloco meus joelhos no chão e choro junto a ele no rio que fiz como amigo e que não posso abandonar, pois tudo flui tudo se movimenta com a velhice no horizonte e ai só resta aquilo que deixamos para traz com nossos actos com nossas palavras e se podermos ser lembrados como alguém especial então ai teremos encontrado a razão da vida.

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