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domingo, 10 de outubro de 2010

viajem por mim viajem por ti

A palavra no sentimento escondido,
A gruta do sonho esquecido,
Em quem lembra com vontade de lembrar,
Em cada lugar a um sitio teu um lugar meu,
E tudo são montanhas que caiem em nossas vidas,
Tudo são historias por contar,
Livros por fechar,
Amores acabados errantes na dor,
E não encontro tristeza nem clamor
Nesta incerteza que me faz sorrir,
E se o sol ainda brilha ainda há esperança,
E não encontro verdade no meu passado,
Mas também não encontro mentira no meu presente.
Caminhante pelas trilhas do Passado
Viajante pelo presente
Navegando sem rumo ou Futuro
Ancorando um ontem para amanha
Abrindo os céus do agora
Atirando palavras ao vento
Cobrindo cada lágrima
Escutando cada sentimento
Caminhante sem demora
Caminhante na esperança
Abro as portas que um dia foram fechadas
Acordo lembranças
Adormecidas
Arremessos sentimentos que são meus
Caminho entre ti
Qual caminhante invisível a teus olhos
Entre a sede,
O aperto da utopia
Entre se será o amanha preferível
Como uma rede,
Peixes pescam pescadores,
Tudo perdido,
Tudo encontrado,
Silhueta de pecado,
Brando e eterno meu ser,
Sangue de meu corpo, corpo da minha terra,
Grito de guerra,
Sussurro de alerta,
Olha quem sofre,
Olha que bebe da heresia,
Rasga agora meu amor,
Leva minha alma…tua,
Toca minhas…tuas lágrimas,
Segue a flauta não seu tange dor,
Morte qual morte,
Senão vida entre a serpente e seu veneno,
Mãe terra não há vitoria,
Serei domínio entre dominados,
Olhos abertos alma declinada,
Natura derramada em seiva
Espinhos distraídos,
Beijos e eternos evocados
No sufoco das trevas,
Não sou uma pedra em teu sapato,
Que se esconde atrás da tua beleza,
Não sou tuas jóias guardadas na gaveta,
Alimento para o ego,
Assim sou em tua vida,
E já me cansei de te chamar,
E já cego aprendi a olhar,
Mesmo sabendo que não sei parar amar,
Não será a ti que irei entregar amor,
Rosas e dor,
Pois és um sombra e pó uma miragem que não me volta a conhecer,
O portão esta aberto
O luar persegue a sombra
Entro sem convite
O roseiral ainda esta molhado
Nas chuvas caídas do passado
Na miragem avisto o vestido branco
Da mulher do mar
Do encontro entre os povos
Caminho descalço na calcada
Não avisto quem procuro
Não encontro de quem me escondo
Em frente estão as escadas
Em musgo de verão
Minhas pernas tremem meu corpo desfalece
Na Luz intensa
Na vida em mim

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