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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

fumo saído de uma chaminé



Por norma não concordo com nada, nem discordo de nada.
Sou palavra sempre afiada e na verdade desenfreada.
Detesto café frio, gente que é vazia.
Fico olhando pela janela o tempo o momento
E o vento que tudo mudou.
Fico aguardando que chegue.
O que não sei?
Mas que me tirem daqui!
E me levem para lá do horizonte.
Mas ate lá, sou apenas nada
Sentado comendo a feijoada fria
Sem vida
casa que não é amada
E eu me revejo naquela pequena casa
Que nem sei se é habitada
Vendo seu fumo saindo pela chaminé
Querendo eu apenas uma refeição quente.
E assim vai a vida como fumo saído de uma chaminé

3 comentários:

Anónimo disse...

Mais um encanto de poema!.. Parabéns!!

Um beijo em seu coração..
*verinha*

Mariane disse...

A broa esta assando
na lareira a madeira vai queimando

Na casinha de filó
O café tá demorando
com certeza não tem pó

A comida esta na mesa
e o tempo vai passando
Já vou ver quem vem chamando
assim com tanta belesa

(apenas uma rima, inspirada em uma chaminé viva)

Cria disse...

Sempre bom te ler, poeta amigo, és 'craque' na arte da escrita. Beijos.