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quinta-feira, 17 de março de 2011

vou te libertar

Quando abro a porta para te amar
Nesse medo de não te querer perder
Eu te toco e deslumbro com o olhar
E me convenço que na minha vida você quer caber

Quando a chuva toca seu corpo
Te molhando de amor
Tu soltas esse apelo
Me dando a provar seu sabor

Entre esses espelhos partidos
Onde você quebrou meu reflexo
Nesses sentimentos perdidos
Eu te amei com medos vencidos
De loucura em loucura
De quem não quis em você só uma aventura

Vou te libertar
Vou te esquecer
Mesmo sabendo que não posso deixar de te amar
Vou enlouquecer
E ate chorar
Mas meu amor, eu vou te libertar

Eu bem sei que você
Possa até tentar
Talvez até sofrer
De saber que não soube amar

Nem vai tentar
Eu já sofri
Não vai lembrar
Quem te amou assim

Entre esses espelhos partidos
Onde você quebrou meu reflexo
Nesses sentimentos perdidos
Eu te amei com medos vencidos
De loucura em loucura
De quem não quis em você só uma aventura

Vou te libertar
Vou te esquecer
Mesmo sabendo que não posso deixar de te amar
Vou enlouquecer
E ate chorar
Mas meu amor, eu vou te libertar

quarta-feira, 16 de março de 2011

Te chamaria de eu em mim

As paredes estão soltas
Recordando cada emoção
Vividas em nossas bocas
Das palavras proferidas
Dos segredos trocados
Das promessas de coração

Onde fica a razão
Neste agora em desilusão
No abandono que tudo esquece
Sem o dia que amanhece

A uma tristeza em mim
Na dor que vejo em ti
A um mundo sem fim
Que se entristece

Como eu queria uma chuva
Que brotasse em todos os corações
Um novo amor
Que o sorriso fosse bandeira mundial

Num jardim sem fim
Onde cabias em mim
Pelas estrelas
Que nos dão a vida
Seriamos anjos guia
Guiando o escuro
Que em nos desaparece
Filha do vento
Dona do tempo
Sem fim

Te daria as pétalas do amor
Arrancaria essa dor
Acalmaria o mar
Em céus por criar

Seria em tua face
Algo para em ti criar
Em sombra de um refúgio
Brotando testemunhos

Sendo testemunha de uma verdade
Te chamaria de eu em mim
Na alma que é nossa
Quando chega a saudade
Não falaria de amor
Quando em nos tudo é amor




terça-feira, 15 de março de 2011

E tu não cantas para mim

A noite começa
Em silêncio desolada
Pelo momento que se lhe entristece
Os cabelos estão soltos em cada esperança

E pelas pisadas
Vagueias silenciosamente
Sobre a lua
Na noite que inicia
Acordando o vazio
Do ser
Esperançado
Na noite em silêncio
Tento escutar tua voz
A melodia da tua canção

E as noites passam
Com os dias interrompendo
Minha busca
E as semanas passam
E tu não chegas
Não abres a porta
Até eu te ouvir cantando novamente
Estarei procurando
Rastos de ti
Pistas de um caminho
Que me leve outra
A noite chega silenciosa
E tu não cantas para mim
No dia que veio a ser noite
Na noite que veio a ser dia

Como espelho que reflecte minha face
Numa mascara que criei em mim
Até cantares de novo
Eu estarei sem paz

Sem tua voz
Em cada noite silenciosa
A melodia não tem cor
Até que cantes de novo para mim

E de mar em mar
De luar em luar
Ate o sopro
Me pedir descanso
Eu te ouvirei de novo a cantar

Talvez oiças meu apelo
Trazido pelo vento
Que te acaricia a noite fria
E teu coração cante de novo
Para mim


domingo, 13 de março de 2011

Assim será de sopro a sopro

Esta noite seremos fruto de um ventre extinto, eu darei paladar em sua boca, você me dará o gomo açucarado de um beijo por dar, na manha que ainda dorme profunda amando a noite, que se incompleta sem luz ou paixão.
Seremos uma espécie de luz que se transporta e seduz ao toque suave, terno serei em tua mão, serás sedução ao mundo sem razão buscando ao céu um perdão por semear que a muito sempre escondido te alegra a dor no mais íntimo segredo. Ouviremos sussurros de vozes por voltar que se perderam no caminho qual labirintos não se querem libertar nesse jardim onde as pétalas escondem os espinhos que cortam minhas veias que pulsam a cada toque teu. E tu talvez saibas ou me digas! Que somos um amor imperfeito feito no alguidar da vida entre as nuvens que se interpelam contra nós, eu serei deserto de areia calçada nos pés queimando meu cabelo no desejo de tua água banhar purificando as vestes de meu corpo nu de cicatrizes de nascença sempre que quero e não te encontro para recomeçar.
Tu não serás beijo tarde para beijar. Mulher em amor contra o vento sem palavras fáceis, em mim quando me seduzo em teu corpo suando.
Procuramos janelas do ontem fechando o amanha tardio, em tudo que preciso para um novo dia apenas tu no amor que me das, em teu nome gravado em minha pele. No açúcar que e doce no mel que me engrandece pelos teus trilho onde semeio o centeio pelo trigo que te abraça suave, suavemente na ternura que em teu olhar perdura e para lá dessas nuvens em cada por do sol. Que sentimento me trará hoje em sonho, se sentes assim tão profundo esse perfume de mulher.
Assim será de sopro a sopro em que a vida em mim me entregou no de ti que amo, a cada segundo em teu olhar serei a história escrita na tua face em contos por contar, cada vez que escrevo a alma na palma da mão, aguare-lo tua vida que é nossa sem fim o quadro que entrego para seres tu a terminar nossa história, nosso amor que ao mundo vou gritar, que é uma honra a teu lado habitar, que é com orgulho que te amo e te quero sempre mais amar.

Talvez eu seja.....Talvez tu negues

Talvez eu tenha adiantado o relógio
Escondido o tempo
Talvez eu seja
Talvez tu negues
Que o tempo somos nós
Ar que respiramos
Bocas que beijamos
Ao amor do tempo
Talvez tenha sido o vento
Que tenha montado
O relógio
O tempo
E se tu tentares
E se tu quiseres
Para onde for
Enquanto o dia dorme
Pela noite acordada
Talvez tu possas
Talvez tenhas
De tanto amar
Uma paixão eterna para abraçar

Sorri, chora se assim for
Talvez eu traga o calor
Para te levantar de novo
Talvez traga em amor
Leva-me

E nada te direi
Sem saber se saberei
Apenas te olhar
Talvez eu queira
Apenas não tentar

Talvez seja louco só de tentar
Ser brilhante em ti
Luz radiante
Tocando cada fio
Cada teu cabelo

Talvez seja homem na lua
Num voo em nos
Que em ti posso transportar
Essa liberdade que me das
Sempre que a teu lado acordo em sonhos de acordar

Talvez tu possas
Talvez tenhas
De tanto amar
Uma paixão eterna para abraçar



sábado, 12 de março de 2011

Em ti estou pronto


A vida passagem secreta
Gritante
Escorregadia em cada pedra gigante
Tropeção em cada paixão
De palavra concreta

Quem não aceita o perdão
Se o sol ainda ilumina os afogados
Entre a morte que nos separa da vida
E tu caminhas
Caminhando pela estrada
Sem morada
Onde fica esse abrigo
De porquês
De incertezas
Nos rompantes
Que circundam sua mente
E se o agora te é pouco
O que será o depois

Voando pelos teus sonhos
Em asas sem fim
Presos pela garganta
De um soluço
Que se quer soltar

Hoje talvez seja
Em si
Em mim
No mundo
Em qualquer lugar
Um bom dia para amar

Relembrar o sorriso
A alegria passada
Presa ao eterno
Onde a felicidade existiu

A vida o mistério
Em busca constante
Aflito pelo mar que acolhe
Em ondas que me adormecem
Embalando uma alma de menino
Que se solta para te amar
Em mãos singelas
De corpo humilde
Erguendo a razão
Em esperança
De um dia
Ser uma pomba e voar
De conquistar esse teu coração
Numa noite
Num luar

Rompendo roupas gastas
Em remendos por remendar
Me debruço
Em teu olhar
Contemplando
Um único
E só teu
Esse olhar

Que me faz acreditar
Que do céu sai o azul
Cobrindo a terra
Pintando o mar

E em cada pergunta
Que respiro
Soltando tudo
Sem guardar nada para recordar
Eu me preceito
Em não mais aguardar
Em ti estou pronto
Para te amar





sexta-feira, 11 de março de 2011

Gaguejar talvez


Espíritos fortes
Iluminando o fraco
Na mão que me da o apelo
E me segue ao aconchego
Vagueando pelo vazio

Para lá da linha
Entre a vida e o horizonte
No fogo que nos aquece
Pelos ventos da glória

Trazendo os sonhos
Os sonhos teus
Os sonhos meus
Sonhos para sonhar
No arco-íris por pintar
Eu que tenho sido justo ate para o injusto
Eu que tenho dado a noite após o dia
Uma nova razão
Uma verdadeira paixão
Real
Ilusão
Que não chora por uma solução
De dor caída
De mágoa ancorada
De pensamento aberto
No abraço incerto
Eu te grito pela dor
Eu te grito em nome do amor
Em cada lágrima que cai
Em flor de uma pétala
Que ama demais
Alguém
Aquém
No soluçar
Do quebrado

Não digas não
Quando é difícil de dizer sim
Não digas sim
Quando é difícil dizer não
Sorri como uma criança
Brinca
E dança na roda de um dia
O sol te ter banhado
De alegria
Eu não me contento com aquela dor de barriga
Quero por inteiro
O amor derradeiro
Vou soluçar
E ate palavras não saber soltar
Gaguejar talvez
E ter medo de dizer ao mundo
O formigueiro derradeiro
De quem esta amar
Vou retardar só o retardar
A maldade deste mundo galopante
E vou ser uma espécie de aconchego
Em refúgio aos teus apelos
Vagabundo em teu mundo
Cavalgarei em ti
Em delito
Sem rédeas
Saberei te encontrar
Em cada madrugada
Que o céu em ti nascer
Saberei te encontrar
Ao ver-te entre o sol em ti
Em tua face a raiar
Qual raio de luz
Que quer voar
E voaremos
Pelo infinito
Não me limito
A amar-te

sábado, 5 de março de 2011

Incandescente, eu me apresento


Foram entregues ao desapego
Segredos que não querem guardar
E pela sombra eu trejeito vontades
Parapeitos entre o vento que não podem resguardar

Incandescente, eu me apresento
Me preceito entre o segundo
Que se segue onde entro
Sem vontade qual vagabundo
Eu desnudo entre o pecado
E sombreio o testemunho
E sem saber o que faço
Me deleito no abraço
De um novo ser
Criando uma forma
Única de viver

Guardo o que não quero guardar
Soltando tudo que não quero soltar
Em tamanha imperfeição
Meus olhos não ousam chorar

E fica mais uma
Uma mais
Lágrima por derramar
No poço que me acolhe bem fundo
No desejo de não me libertar
Eu te minto
Eu escuto sem escutar
Eu digo que não estou
Quando na verdade
Estou amar

Esse teu lugar
Que me transforma em nada
Que me deixa vazio
De tanto cheio
E sem saber explicar
Me sinto a viver

A nascer um dia
Enquanto não nasço
De novo para o amor
Enquanto não morro para a dor
E fica mais uma
Uma mais
Lágrima por derramar
No poço que me acolhe bem fundo
No desejo de não me libertar


sexta-feira, 4 de março de 2011

Pois não me influencio pelos demais

Velhas são as memorias de quem nos quer bem
Hoje nos demais que facilmente nos esticam o indicador
Como dedo que aponta e nos destrói
Reflectindo a incompreensão humana

Não me sinto lesado
Assumindo meus erros
Assumindo minha humanidade
Não me sinto desesperado
Nem em calamidade sempre que disparam sobre mim

Tudo são noites sem fim
Onde o dia chega em tormenta
Esquecendo quem somos
Falando de ti de mim

Inventando fronteiras
Jogos brutos
Na força bruta das trepadeiras
Que meus erros me sirvam de lição

Mesmo não virando as costas a ninguém
Eis esse erro de não agradar a todos
Me mantenho fiel a mim
Sabendo que todos são importantes

Não tomando partidos
Não criando grupos
Deixando outros de fora
Tenho o amor
Que em mim vive
Partilho esse a mor
A todos que a mim se chegam

E se for julgado por ser de todos
E se me julgarem por ser fiel a mim
Saberei que estou no bom caminho
Pois não me influencio pelos demais